quinta-feira, 10 de março de 2011

Handley Page Halifax


O quadrimotor Handley Page Halifax foi projetado com dois motores Vulture mas no primeiro voo em 25 de Outubro de 1939 foi tomada a decisão de utilizar quatro motores. O primeiro modelo ficou pronto em Novembro de 1940 e voou sua primeira missão entre 10 e 11 de Março de 1941. A produção foi acelerada por meio de subcontratos e logo vieram os modelos Halifax Mk I equipado com o motor Merlin X, sem torre dorsal e duas metralhadoras na torre do nariz; Halifax Mk II A Série 1 com um motor Merlin XX e uma torre dorsal com duas metralhadoras; Halifax Mk II Série 1A que utilizava uma torre dorsal com quatro metralhadoras; Halifax Mk III que utilizava o motor Bristol Hercules XVI. Os modelos que vieram depois apresentavam uma envergadura de asa maior, passando de 30,12 metros para 31,75 metros. O Halifax Mk V serviu com o Comando de Bombardeiros. Os modelos Mk VI com o motor Hercules 100 e Mk VII com o motor Hercules XVI serviram com o Comando de Bombardeiros em 1944. Os modelos Mk III, Mk V e Mk VII serviram com paraquedistas e como rebocadores. O fim da guerra ainda viu surgir o Halifax Mk VIII. A produção chegou a 6.176 unidades e cerca de 227.610kg de bombas foram lançadas.


Especificações do Halifax Mk VI


Tipo: bombardeiro para sete tripulantes
Motor: quatro motores radiais Bristol Hercules 100 desenvolvendo 1.800hp
Performance: velocidade máxima: 502km/h a 6.705m de altura; teto operacional: 7.315m com uma carga de 5.897kg de bombas
Pesos: vazio: 17.690kg; máximo na decolagem: 30.845kg
Dimensões: envergadura: 31,75m; comprimento: 21,82m; altura: 6,32m; área da asa: 118,45m²
Armamentos: uma metralhadora de 7,7mm no nariz, na torre dorsal e na torre traseira mais a capacidade de carregar até 5.897kg de bombas.

sábado, 5 de março de 2011

Submetralhadoras Sten

Sten Mk V. 


Em uma tentativa de reequipar o Exército Britânico após a derrota de Dunquerque foi emitido uma urgente ordem de requerimento para uma submetralhadora baseada na MP 38 que pudesse ser produzida rapidamente. Dentro de poucas semanas o projeto de R.V. Sheperd e H.J. Turpin, que trabalhavam na Enfield Lock Small Arms Factory, foi aceito.


O primeiro modelo foi a Sten Mk I. Projetada para ser produzida rapidamente e do modo mais barato possível. Ela era feita de tubos de metal e chapas de metal, todas elas ligadas por solda. O pente era também feito com chapas de metal e o mecanismo do gatilho ficava encoberto por madeira. A arma tinha uma aparência horrível mas era um modo de defesa em uma situação desesperadora.

Sten Mk II. 


A produção da Mk I chegou a 100.000 unidades. Em 1942 entrava em ação a Mk II que se tornou a Sten clássica. Era feita toda em metal. Uma das vantagens da Mk II era quando tinha algumas partes desmontadas, como o cano, e acabava ocupava pouco espaço. Por essa vantagem ela equipou muitas forças de resistência na Europa ocupada. Havia uma versão da Mk II que foi produzida com um silenciador para operações especiais. Essa Sten era chamada de Mk IIS. Após esses modelos entrou em serviço a Mk III, que produzida aos milhares era basicamente uma uma versão ainda mais simples da Mk I.

Sten Mk II na França em 1944. 


A Sten Mk IV foi desenvolvida para paraquedistas mas não foi posta em produção. Na época em que a Mk V entrou em serviço a guerra corria bem para os Aliados e a menor pressão sobre eles permitia que a Sten podesse ser produzida mais refinadamente. A Mk V era sem dúvida a melhor das Sten devido a sua melhor produção e material. Tinha detalhes em madeira, podia ser equipada com uma baioneta e utilizava a mira do rifle Lee-Enfield No. 4. A Mk V foi utilizada pelos paraquedistas em 1944 e após a guerra ela se tornou a submetralhadora padrão do Exército Britânico. A produção de todos os modelos da Sten chega a 4 milhões de unidades.

Sten Mk II em 1945. Fonte.

Especificações da Sten Mk II


Calibre: 9mm
Comprimento: 762mm
Comprimento do cano: 197mm
Peso: carregada: 3,7kg
Alimentação: pente de 32 cartuchos
Razão de fogo: cíclica: 550rpm
Velocidade inicial do projétil: 365m/s

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lanchester Sub-machinegun


Com a evacuação de Dunquerque em 1940, a Royal Air Force procurou desenvolver uma nova submetralhadora para  a defesa dos aeródromos. Não havia tempo para desenvolver uma arma nova e foi decidido desenvolver uma a partir da submetralhadora alemã MP/28. O período em que a Lanchester foi desenvolvida era tão desesperador que a Royal Navy também adotou a arma e acabou se tornando o maior usuário da dela.


A cópia da MP/28 foi chamada de Lanchester devido ao homem responsável por desenvolver a arma na Sterling Armament Company em Dagenham, George Lanchester. A Lanchester surgiu como uma confiável arma que se adequava as operações da marinha. A arma podia ser equipada com uma baioneta, que se tornava de grande utilidade em abordagens nos navios inimigos, e era capaz de disparar diferentes tipos de munições. O seu pente de latão comportava uma útil quantidade de 50 munições. A arma era capaz de disparar em modo de tiro único ou em modo de tiro automático. Esse era o modelo Mk I mas no modelo Mk I* somente havia a opção de tiro automático e muitas Mk I foram convertidas para Mk I*.


A cópia descarada que era a Lanchester se mostrou boa no serviço e foi muito útil a Marinha Real Britânica. Os últimos exemplares da Lanchester foram aposentados na década de 1970. A arma foi produzida entre 1941 e 1945 sendo 74.579 produzidas pela Sterling, 16.990 produzidas pela Greener e 3.900 pela Boss.



Especificações da Lanchester

Calibre: 9mm
Cartucho: 9x19mm Parabellum
Comprimento: 851mm
Compimento do cano: 203mm
Peso: 4,34kg
Alimentação: um pente de 32 ou 50 cartuchos
Razão de fogo: cíclico: 600rpm
Velocidade inicial do projétil: 380m/s
Alcance efetivo: 150m