segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Polikarpov U-2
Ocupando uma posição única na história da aviação na União Soviética, o Polikarpov U-2 teve um mal início. O protótipo U-2TPK, que apareceu em 1927, foi projetado para ser economicamente barato no reparo e na manutenção. O resultado foi um avião com pobres características de voo e teve de ser redesenhado.
Movido por um motor radial de 100hp, o novo protótipo voou no dia 7 de Janeiro de 1928. Um sucesso imediato, foi colocado em produção e começaram a ser entregues em 1928. Havia 13.000 Polikarpovs na União Soviética quando á Alemanha á invadiu em 1941.
Seu princial uso era como aeronave de treinamento, mas logo começou a ser utilizada como aeronave de transporte leve, ambulância aérea e aeronave agrícola. A produção em escala massiva continuou durante a Segunda Guerra. Passou a ser empregada em missões de ataque e até mesmo de propaganda, com um microfone e um alto-falante.
Após a morte de Polikarpov, no dia 30 de Julho de 1944, o U-2 passou a ser designado Po-2 em sua honra. O avião continuou e produção na União Soviética durante muitos anos. Muitos Po-2 foram produzidos na Polônia entre 1948 e 1953 e também serviu com muitos aliados soviéticos. A produção a 40.000 unidades.
Especificações do Polikarpov U-2
Tipo: aeronave para treino e múltiplos propósitos
Motor: um motor radial M-11 desenvolvendo 100hp
Performance: velocidade máxima: 156km/h; teto de serviço: 4.000m; alcance máximo: 400km
Peso: vazio: 635kg; máximo na decolagem: 890kg
Dimensões: envergadura: 11,40m; comprimento: 17m; altura: 3,10m; área da asa: 33,15m²
Armamento: nenhum
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Consolidated B-24 Liberator
O Avião mais produzido nos Estados Unidos durante toda a guerra (a aeronave quadrimotor mais produzida no mundo), o B-24 Liberator, teve seu protótipo, XB-24, testado no dia 29 de Dezembro de 1939. Algumas pequenas mudanças foram feitas em 1940, até o primeiro modelo, B-24D, ser colocado em produção em 1941. Uma decisão política concentrou estas aeronaves no Pacífico, onde os modelos de longo alcance eram bastante efetivos. A maioria dos 2.738 B-24D foram utilizados contra o Japão. Alguns destes aviões serviram na oitava e na nona divisão da Força Aérea Americana no norte da África e na Europa.
Um total 791 B-24E tiveram suas hélices alteradas antes da produção ser alterada para o modelo B-24G, dos quais 430 foram construídos. Esta versão tinha uma torre de duas armas localizada no nariz do avião. 3.100 aviões B-24 também tiveram a mesma torre construída. As versões mais construídas foram a B-24J, das quais 6.678 foram construídas. O B-24L (1.667 foram construídos) tinha duas metralhadoras operadas manualmente localizadas na cauda. O B-24M (2.593 foram produzidos) tinha uma torre de duas armas localizada na cauda. Este grande esforço de produção, que produziu 18.313 aviões em 5 anos e meio, envolveu as indústrias Consolidated, Douglas, Ford e North American. Os B-24 também serviram junto da RAF e da Marinha Americana (sob a designação de PB4Y). Havia um versão para passageiros chamada C-87 e 282 foram produzidos.
Especificações do Consolidated B-24J Liberator
Tipo: bombardeiro médio ou pesado para oito ou dez tripulantes
Motor: quatro motores radiais Pratt & Whitney R-1830-65 de 1.200hp
Performance: velocidade máxima: 467km/h á 7.620m; sobe á 6.096 metros em 25 minutos; teto de serviço: 8.535 metros; alcance: 3.220km com uma carga de 3.992kg de bombas
Peso: vazio: 16.556kg; máximo na decolagem: 29.484kg
Dimensões: envergadura: 33,53m; comprimento: 20,47m; altura: 5,49m; área da asa: 97,36m²
Armamento: torres de duas armas no nariz, na cauda e na fuselagem superior, além de uma carga normal de 3.992kg de bombas
B-24 em ação.
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sábado, 20 de dezembro de 2008
Mikoyan-Gurevich Mig-3
Mesmo que o Mikoyn-Gurevich Mig-3 estivesse entre os caças mais rápidos da União Soviética, ele era de difícil manuseio, tinha pouco armamento e não era páreo para os caças BF 109G e Fw 190 alemães. Seu protótipo, 1-61, voou pela primeira vez na primavera de 1940. O projeto inicial incluia um motor V-12 Mikulin AM-35 de 1.200hp, que era o mesmo motor utilizado no Mig-1. Limitada pelo tamanho do motor, a aeronave tinha problemas de estabilidade e equipada com apenas três metralhadoras, o Mig-1 sofreu pesadas baixas nos primeiros meses da Operação Barbarossa.
O Mig-3 foi entregue durante a segunda metade de 1941, e provou ser um pouco melhor com um motor AM-35A de 1.350hp, que dava ao caça um velocida de máxima de 640km/h. Foi introduzido uma hélica de velocidade constante, um diedro aumentado nas asas e um canopy (canopla) deslizante. O manuseio estava não muito melhor, por isso, o Mig-3 foi transferido á aeronave de escolta de bombardeiros. Em 1942, duas metralhadoras de 12,7mm foram introduzidas sob as asas. Gradualmente, o Mig-3 foi sendo substitído por caças de motor radial como o La-5. A produção atingiu o número de 3,442 Mig-3, cujo pelo menos cem aeronaves eram do modelo Mig-1.
Especificações do Mikoyan-Gurevich Mig-3
Tipo: caça de assento único
Motor: um motor V-12 Mikulin AM-35A desenvolvendo 1.350hp
Performance: velocidade máxima: 640km/h á 7.000m de altura; taxa de subida inicial: 1.200 metros por minuto; teto de serviço: 12.000m; alcance: 1.250km
Peso: vazio: 2.595kg; máximo na decolagem: 3.350kg
Dimensões: envergadura: 10,30m; comprimento: 8,15m; altura: 2,67m; área da asa: 17,44m²
Armamento: uma metralhadora Beresin BS de 12,7mm e duas metralhadoras ShKAS de 7,62mm montadas no nariz (mais tarde, com duas metralhadoras de 12,7mm montadas sob as asas), 8 foguetes de 8,2cm ou duas bombas de 100kg
Pistolet Radom wz.35
No início da década de 30, o Exército Polonês tinha diversas pistolas em uso e desejava uma pistola padrão. Todos projetos foram reunidos e colocados em prodrução na Fabryka Radom. Está arma se tornou a pistola padrão dos serviços poloneses pelo nome de Pistolet Radom wz.35 de 9mm. A Radom wz.35 era uma combinação da Browning e da Colt com alguns toques poloneses. Era bastante convencional. A munição utilizada era a Parabellum 9mm. Era uma pistola acima da média de boa fabricação.
Em 1939, os Alemães tomaram a Polônia, e junto dela, todo o arsenal de pistolas Radom wz.35. Os Alemães adotaram a pistola e a mantiveram em produção sob o nome de Pistole P 35. Como a demanda alemã por pistolas era enorme, eles eliminaram algumas características. As Radom wz.35 alemãs podem ser facilmente identificadas das versões polonesas. A produção foi mantida até 1944 quando o Exército Vermelho destruiu a fábrica. Quando o novo Exército Polonês foi reestabelecido, a pistola soviética TT33 tornou-se a pistola padrão, e a Radom wz.35 virou história.
Especificações da Pistolet Radom wz.35
Cartucho: Parabellum 9mm
Comprimento: 197mm
Comprimento do cano: 121mm
Peso: 1,02kg
Velocidade do projétil: 351m/s
Pente: 8
Kraftfahrzeug 15 (Mercedes-Benz 340)
O Kfz 15 era utilizado como um veículo de comunicações e tinha lugar para quatro pessoas. Os chassis utilizados eram: em 1933/1938 o Horch 830 e 830B1, em 1937/1939 o Wanderer W23S e em 1939/1940 o Mercedes-Bens 340. O Mercedes-Benz 340 era uma versão maior do 320 e tinha uma longa distância entre eixos que prejudicava sua performance. Teve sua produção interrompida para favorecer a produção de outro veículo cross-country.
Especificações do Mercedes-Benz 340
Dimensões: comprimento: 4,44m; largura: 1,68m; altura: 1,73; entre eixos: 3,12m
Peso: 2405kg
Motor: um Mercedes-Benz de 6 cilindros desenvolvendo 60hp
Kraftfahrzeug 11 Auto-Union/Horch Typ 830
O Exército Alemão fez extensivo uso de carros comerciais, o Auto-Union/Horch Typ 830 foi um dos muitos carros que esteve em serviço durante a guerra. Ele teve participação em quase todos os cenários da guerra, carregando armas leves para a infantaria ou servindo como um veículo de comunicação via rádio. A sua produção cessou em 1937.
Especificações do Kraftfahrzeug 11
Dimensões: comprimento: 4,80m; largura: 1,80m; altura: 1,85; entre eixo: 3,20m
Peso: 920kg
Motor: um Horch V-8 desenvolvendo 70hp
Transmissão: 5 marchas
Pneus: 6,0x18(métrico)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Fusil MAS 36
No período seguinte a Primeira Guerra Mundial, o Exército Francês decidiu adotar um novo cartucho padrão, de 7,5mm. O novo cartucho foi adotado em 1924, mas alguns testes demonstraram que o este novo cartucho nãe era seguro, e em 1929, ele foi modificado. Neste mesmo ano, a França decidiu adotar um novo rifle para a nova munição, mas só em 1932 o protótipo ficou pronto. Após muitos testes o rifle foi aceito, em 1936.
O novo rifle era o Fusil MAS 36 (Manufacture d'Armes de Saint-Etienne). A produção deste novo rifle foi tão lenta, que um programa para converter antigos rifles foi adotado. Até 1939 apenas algumas unidades francesas estavam equipadas com o MAS 36, a maioria eram tropas da linha de frente. Esta arma tornou-se, durante um certo tempo, a preferida das forças em exílio da França Livre. Os Alemães tomaram diversos Rifles MAS 36 e os utilizaram sob o nome de Gewehr 242 em suas missões contra revoltosos no território francês ocupado.
Havia algumas variantes do MAS 36 como o MAS 36 CR39, cuja intenção era ser utilizada por pára-quedistas, mas somente alguns foram produzidos e poucos aparecem em serviço. Quando a guerra acabou, o Exército Francês utilizou o MAS 36 durante muitos anos na África e na Indochina. Muitos ainda encontram-se em uso cerimonial.
Especificações do MAS 36
Calibre: 7,5mm
Comprimento: 1.019mm
Comprimento do cano: 574mm
Peso: 3,67kg
Velocidade do projétil: 823m/s
Pente: 5
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Mitsubishi Ki-30
Em Maio de 1936, o Exército Imperial do Japão emitiu a especificação para um bombardeiro leve requerido para substiruir o Mitisubishi Mi-2 e o Kawasaki Ki-3 que encontravam-se em serviço. O protótipo do Mitisubishi Ki-30 era um avião monoplano de asa média com um motor radial Mitisubishi Ha-6 de 815hp e, voou pela primeira vez em 28 de Fevereiro de 1937. Está aeronave se saiu bem, mas foi decidido que outra aeronave seria construída e testada com um motor radial Nakajima Ha-5 KAI. Está aeronave demonstrou uma melhor performance. As primeiras aeronaves foram entregues em Janeiro de 1938. Dois meses mais tarde, o Ki-39 foi colocado em produção.
Foi utilizado primeiramente em 1938 na China e o Ki-30 teve um bom desenpenho neste teatro de guerra, eles tinham um caça de escolta. Mas assim que os Aliados estavam prontos para combater com caças os Ki-30, que encontravam-se sem escoltas, eles imediatamente começaram a sofrer grandes perdas e foram colocados para uso de segunda linha. Os Aliados chamavam o Ki-30 de "Ann". Poucos foram vistos no inicio da guerra. Uns 704 foram construídos até a produção cessar em 1941. Muitas destas aeronaves acabaram como kamikazes no fim da guerra.
Especificações do Mitisubishi Ki-30
Tipo: bombardeiro leve de dois assentos
Motor: um motor radial Nakajima Ha-5 AI de 950hp
Performance: velocidade máxima: 423km/h á 4.000 metros de altura; velocidade de cruzeiro: 380km/h; teto de serviço: 8.570 metros; alcance: 1.700km
Peso: vazio: 2.230kg; máximo na decolagem: 3220kg
Dimensões: envergadura: 14,55 metros; comprimento: 10,35 metros; altura: 3,65 metros; área da asa: 30,58m²
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Bachem BA 349 Natter
Entre os muitos experimentos da Alemanha ao fim da guerra, está o Bachem BA 349 Natter, era um míssil pilotado, semi-dispensável e lançado verticalmente. Projetado sob a liderança de Erich Bachern, a maioria dos seus componentes eram feitos de madeira, era propulsado por um foguete Walter 109-509A-2 (o mesmo do Messerschmitt 163). Para a decolagem, quatro foguetes de combustível sólido Schmidding forneciam 4.800kg força de impulso por dez segundos antes de serem ejetados. O BA 349 Natter deveria ser lançado na aproximação de bombardeiros aliados, o piloto escolheria seu alvo e dispararia seus 24 foguetes Föhn de 7,3cm . Ele então ejetaria o nariz da aeronave e abriria seu próprio paraquedas. A aeronave podia ser reutilizada.
Os testes começaram em Outubro de 1944. Em Fevereiro de 1945, foi feito o primeiro lançamento vertical não tripulado. Mas, no primeiro voo de teste tripulado o canopy falhou e o piloto, Lothar Siebert, morreu. Uns vinte BA 349 foram construídos, e uns dez designados á Kirchheim, mas antes que qualquer bombardeiro aliado pudesse ter sido interceptado, as instalações foram tomadas pelas tropas aliadas que avançavam.
Especificações do Bachem BA 349 Natter
Tipo: interceptador de assento único dispensável
Motor: um foguete Walter 109-509A-2 de combustpivel líquido desenvolvendo 1.700kg força de impulso (70 segundos de duração) e quatro foguetes Schmidding 109-553 de 1.200kg força de impulso de combustível sólido e ejetáveis (10 segundos de duração)
Performance: velocidade máxima: 800km/h ao nível do mar; taxa de subida inicial: 11.140m por minuto; teto de serviço: 14.000m; raio de ação: 40km
Peso: carregado no lançamento: 2.200kg
Dimensões: envergadura: 3,60m; comprimento: 6,10m; área da asa: 2,75m²
Armamento: 24 foguetes Föhn de 7,3cm
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Rifles Tokarev
SVT40.
Os Soviéticos desenvolveram através dos anos, um considerável talento para inovações em pequenas armas. O primeiro foi o Avtomaticheskaia Vintovka Simonova (AVS36), introduzido em 1936. Apesar de muitos terem sido fabricados, o AVS não fez muito sucesso, ele produzia um enorme recuo, além de que a sujeira e a poeira entravam facilmente nos seus mecanismos. O AVS viu pouco serviço.
SVT40 sendo utilizado por alemães.
O SVT 38 (Samozariadnya Vintovka Tokareva) que substituiu o AVS em 1938 foi projetado por V.F. Tokarev. Era operada a gás, como o AVS, e para reduzir seu peso, seus mecanismos eram muito fracos para aguentarem um uso prolongado, além de frequentes problemas como partes quebradas. A produção do SVT38 encerrou em 1940 para ser subistitído pelo SVT40 que tinha o quase o mesmo tipo de mecanismo, porém era feito muito mais robusto, que resultou em uma arma muito melhor. Mas ainda tinha o problema de um forte recuo. Em ordem de obter o melhor do SVT40, a arma era normalmente utilizada por soldados bem treinados que poderiam utilizar de todo o potencial de fogo rápido da arma. Algumas tinham miras telecópicas para snipers.
SVT40.
Quando os Alemães invadiram a União Soviética em 1941, eles logo se depararam com o SVT38 e o SVT40 e os utilizavam sob os nomes de Selbstladegewehr 258 e Selbstladegewehr 259 respectivamente. Uma vez que o mecanismo a gás foi examinado, ele foi copiado e utilizado no rifle Gewehr 43.
A produção do SVT40 na União Soviética continuou quase até o fim da guerra. O SVT40 teve grande influência nas futuras armas soviéticas, desde rifles automáticos até culminar no AK-47. Também causou um grande impacto nas táticas da infantaria soviética.
Especificações do SVT40
Calibre: 7.62mm
Comprimento: 1,22m
Comprimento do cano: 625mm
Peso: 3,89kg
Velocidade do projétil: 830m/s
Pente: 10
Os Soviéticos desenvolveram através dos anos, um considerável talento para inovações em pequenas armas. O primeiro foi o Avtomaticheskaia Vintovka Simonova (AVS36), introduzido em 1936. Apesar de muitos terem sido fabricados, o AVS não fez muito sucesso, ele produzia um enorme recuo, além de que a sujeira e a poeira entravam facilmente nos seus mecanismos. O AVS viu pouco serviço.
SVT40 sendo utilizado por alemães.
O SVT 38 (Samozariadnya Vintovka Tokareva) que substituiu o AVS em 1938 foi projetado por V.F. Tokarev. Era operada a gás, como o AVS, e para reduzir seu peso, seus mecanismos eram muito fracos para aguentarem um uso prolongado, além de frequentes problemas como partes quebradas. A produção do SVT38 encerrou em 1940 para ser subistitído pelo SVT40 que tinha o quase o mesmo tipo de mecanismo, porém era feito muito mais robusto, que resultou em uma arma muito melhor. Mas ainda tinha o problema de um forte recuo. Em ordem de obter o melhor do SVT40, a arma era normalmente utilizada por soldados bem treinados que poderiam utilizar de todo o potencial de fogo rápido da arma. Algumas tinham miras telecópicas para snipers.
SVT40.
Quando os Alemães invadiram a União Soviética em 1941, eles logo se depararam com o SVT38 e o SVT40 e os utilizavam sob os nomes de Selbstladegewehr 258 e Selbstladegewehr 259 respectivamente. Uma vez que o mecanismo a gás foi examinado, ele foi copiado e utilizado no rifle Gewehr 43.
A produção do SVT40 na União Soviética continuou quase até o fim da guerra. O SVT40 teve grande influência nas futuras armas soviéticas, desde rifles automáticos até culminar no AK-47. Também causou um grande impacto nas táticas da infantaria soviética.
Especificações do SVT40
Calibre: 7.62mm
Comprimento: 1,22m
Comprimento do cano: 625mm
Peso: 3,89kg
Velocidade do projétil: 830m/s
Pente: 10
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
BT-7
Quando o grupo de trabalho de tanques do Exército Vermelho decidiu modernizar seus tanques durante a década de 20, foi autorizado ao seu departamento de projetos utilizar qualquer fonte que eles gostassem para obter as melhores idéias disponíveis. Muitos conceitos de projetos prometedores foram pesquisados, entre eles, havia idéias do americano J. Walter Christie. Seus projetos de suspensões avançadas não tiverem nenhum efeito em seu país. Mas os soviéticos abraçaram seu conceitos com vontade e os levaram para desenvolvimento. As suspensões de Christie foram integradas aos tanques da série BT (bystrochodya tank, ou tanque rápido).
Os primeiros da série BT eram cópias exatas de um protótipo de Christie que fora entregue a União Soviética em 1930, e designado de BT-1. O primeiro modelo soviético foi o BT-2. Á paritr de 1931, a série BT progrediu através de uma série de desenvolvimentos até chegar ao BT-7. O BT-7 era um tanque ágil e rápido que era destinado as divisões de cavalaria da União Soviética. Seu motor era um motor de aeronave convertido. A suspensão utilizada eram as barras de torção de Christie, que permitiam uma grande flexibilidade em altas velocidades.
Era um tanque muito popular entre seus operadores, e era um tanque muito confiável. Na época em que apareceu já havia muitas variantes, como tanques lança-chamas e outras versões com uma arma principal de 76,2mm. Algumas versões experimentais incluiam tanques anfíbios.
O BT-7 tinha uma grande desvantagem que era sua pouca blindagem. Em toda a série BT a blindagem foi sacrificada pela velocidade e mobilidade e, em 1939, ele provou ser muito vulnerável contra armas anti-tanque. O BT-5 demonstrou esse problema na Guerra Civil Espanhola e mesmo que o BT-7 tivesse uma blindagem extra, ainda não era suficiente como foi revelado na Guerra de Inverno.
BT-5.
Apesar do BT-7 ter servido antes da invasão alemã, alguns ainda encontravam-se em serviço em 1941. Mas eles saíram-se mal contra os panzers por causa de suas formações ruins e muitos foram perdidos simplesmente por causa de má manutenção e mal treinamento de seus tripulantes. Ao final de 1941, os tanques BT-7 haviam sido praticamente eliminados.
Especificações do BT-7
Tripulação: 3
Peso: 14 toneladas
Motor: um motor M-17T V-12, desenvolvendo 500hp
Dimensões: comprimento: 5,66m; largura: 2,29m; altura: 2,42m
Performance: velocidade máxima na estrada: 86km/h; alcance máximo: 250km
Armamento: arma principal de 44mm e duas metralhadoras de 7,62mm
Blindagem: variava entre 10mm e 22mm
Abaixo, uma cena do filme soviético "Tractoristy", de 1938, que contém cenas dos tanques BT-7, BT-5 e T-35 sendo utilizados.
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tanques,
Tanques Leves,
União Soviética
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Repulogpégyàr Levente
Em Outubro de 1940, a Repulogpégyar testou o protótipo de um avião de asa parasol para dois tripulantes utilizado para treino de pilotos chamado Repulogpégyàr Levente. Em 1943 foi feita uma versão modificada chamada de Levente II. Estes aviões foram utilizados pela Força Aérea da Hungria para comunicações até o fim da guerra.
Especificações do Repulogpégyàr Levente
Tipo: avião de dois assentos/avião de treino
Motor: um motor Hirth HM 504 A-2 desenvolvendo 105hp
Performance: velocidade máxima: 180km/h; velocidade de cruzeiro: 160km/h; teto de serviço: 4.500m; alcance: 650km
Peso: 470kg; máximo na decolagem: 750kg
Dimensões: envergadura: 9,45m; comprimento: 6,08m; altura: 2,53m; área da asa: 13,50m²
Armamento: nenhum
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Gewehr 98 e Karabiner 98k
O rifle Gewehr 98 de 7,92mm foi o rifle com que a Alemanha lutou durante a Primeira Guerra Mundial. Era um rifle Mauser que foi produzido pela primeira vez em 1898 mas seu projeto era baseado em um rifle datado de 1888. Em serviço, ele era um rifle resistente e confiável, mas nos anos seguintes a 1918 o Exército Alemão fez uma análise operacional que demonstrou que o rifle era muito longo e grande para ser utilizado nas frentes de batalha. Logo, os rifles Gewehr 98 entrarem em fase de modificação e ficaram conhecidos como Karabiner (Carabina) 98b, mas seu comprimento continuou o mesmo, poucas mudanças foram feitas.
O Karabiner98b ainda se encontrava em serviço em 1939, mas ja encontrava-se outra versão de um rifle Mauser mais curto conhecido como Karabiner 98k, porém, este rifle continuava sendo um longo rifle. O sufixo "k" signicava "kurz", curto em português. Este rifle era baseado numa versão comercial de um rifle Mauser, e foi amplamente produzido no período entre-guerra em países como a Bélgica, Tchecoslováquia e até China. A produção da versão alemã começou em 1935 e foi produzido em grande número. No início a produção era excelente, mas logo que a guerra começou o acabamento foi piorando até que ao fim da guerra a madeira utilizada era de péssima qualidade. Todo tipo de dispositivo foi criado para o Karabiner 98k, incluindo lançadores de granada e miras telescópicas. Havia variantes até para snipers.
Mesmo após a guerra o rifle continuou em produção. Sempre haverá discussão se o Karabiner 98k era melhor que o Lee-Enfield, M1903 Springfield ou o M1 Garand, mas apesar das suas desvantagens, o Karabiner 98k foi um rifle confiável e resistente. Poucos continuam em uso e outros são peças para colecionadores.
Especificações do Gewehr 98
Calibre: 7,92mm
Comprimento: 1,25m
Comprimento do cano: 740mm
Peso: 4,2kg
Velocidade do projétil: 640m/s
Pente: 5
Especificações do Karabiner 98k
Calibre: 7,92mm
Comprimento: 1,10m
Comprimento do cano: 600mm
Peso: 3,9kg
Velocidade do projétil: 755m/s
Pente: 5
SdKfz 2 kleines Kettenrad
O Sonderkraftwagen (veículo especial) 2 kleines Kettenrad (half-track) foi desenvolvido inicialmente para o Exército Alemão e para unidades aerotransportadas e paraquedistas da Luftwaffe. Foi originalmente designado para ser um veículo rebocador de armas anti-tanque para unidades aerotransportadas. O primeiro destes veículos entrou em serviço em 1941. O modelo inicial de serviço era o NSU-101, um pequeno mas complexo veículo que podia levar até três pessoas, incluindo o motorista. O motor localizava-se embaixo e atrás do motorista. Além de peças de artilharia o veículo também podia rebocar um trailer projetado especialmente para ele que era capaz de levar combustível e munição.
Após a invasão de ilha de Creta por paraquedistas alemães, seu uso para rebocar peças de artilharia ja não era muito necessário e passou a ser utilizado como um veículo de transporte de suprimentos. O Kettenrad podia atravessar terrenos aparentementes instransponíveis, mas levava poucos suprimentos e rebocava até 450kg. Como poucos Kettenrads foram construídos, seu uso era reservado para missões de extrema dificuldade.
Soldados britânicos em um Kettenrad capturado.
A esta altura, havia uma proposta de se construir uma versão maior conhecida por HK102. Esta versão teria um motor maior e seria capaz de levar até cinco pessoas e levar mais carga. Mas em 1944 foi decidido que o Kettenrad era um caro luxo e que Exército Alemão não mais arcaria com as despesas de sua produção, o Kettenred então parou de ser produzido. O Kettenrad serviu até o fim da guerra. Havia duas versões, uma de alta velocidade que levava os cabos de telefones entre postos de comando e as frentes de batalha conhecida como SdKfz 2/1 e o SdKfz 2/2 que levava cabos pesados para quadros de distribuição.
Especificações do SdKfz 2
Tripulação: 3
Peso: 1.200kg
Dimensões: comprimento: 2,74m; largura: 1m; altura: 1,01m
Performance: velocidade máxima em estrada: 80km/h
Armamento: nenhum
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Autovettura Fiat 508 C.M.
A maioria do veículos leves utilizados pelo Exército Italiano eram fabricados pela Fiat. O Autovettura 508 era tido pelos italianos como um veículo colonial especialmente projetado para uso em terrenos acidentados como o do norte da África e da Etiópia. Também conhecido como Fiat 1100 Torpedo Militare, ele foi o veículo mais produtivo da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Antes da Segunda Guerra Mundial, foi requesitado o desenvolvimento de um veículo leve, simples e robusto capaz de atingir altas velocidades na estrada e uma razoável performance fora delas, com baixo custo de produção. Como resultado a Fiat desenvolveu o Torpedo 508, derivado de um modelo civil semelhante. O veículo foi constríudo em grande número e em várias versões entre 1939 e 1945.
Especificações do Autovettura Fiat 508 C.M.
Dimensões: comprimento: 3,35m; largura: 1,37m; altura: 1,57m; entre eixos: 2,26m
Peso: 1065kg
Motor: um motor Fiat 108C de 4 cilindros desenvolvendo 32hp
Transmissão: 5 marchas
Pneus: 5,00x18 (métrico)
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Douglas C-47 Skytrain (Dakota Mk I)
Provavelmente uma das aeronaves mais conhecidas de todos os tempos, seja como um avião comercial ou um avião militar, o Douglas C-47 Skytrain evoluiu da aeronave DC-3, que introduziu novos níveis de velocidade e conforto para as viagens da década de 30. Ele voou pela primeira vez no dia 17 de Dezembro de 1935 como uma aeronave comercial. O C-47 não havia sido encomendado pela Força Aérea Americana até 1940. O C-47 tinha motores radiais Pratt & Whitney R-1830 no lugar dos motores Wright Cyclones utilizados nos aviões DC-3. 93 C-47 foram produzidos antes de iniciar-se a produção do modelo C-47A que tinha 24V(volts) no sistema elétrico ao invés de 12V que eram utilizados nos C-47, um total de 4.931 C-47A foram produzidos. Compressores para altitudes elevadas e motores R-1830-90 foram introduzidos nas aeronaves C-47B cuja intenção era que operarassem no sul da Ásia Oriental.
Alunos da escola de paraquedismo em Fort Benning na Geórgia sobem em um Dakota Mk I para treinamento de saltos.
Muitas variantes foram produzidas sob designações diferentes, dos quais o C-53 Skytrooper era o mais importante, sendo uma aeronave padrão para propósitos militares. A produção durante a guerra dos C-47 alcançou o número de 10.048 aeronaves, mais 2.700 produzidos na União Soviética com o nome de Lisunov Li-2. Foi também produzido no Japão sob o nome de L2D. Na Força Aérea Americana o C-47 virou a aeronave padrão para rebocar planadores e realizar transportes durante 1942 e os anos seguintes, sendo utilizado em grande número por forças aerotransportadas durante a guerra. Mais tarde, durante a guerra, alguns 1.895 Dakotas serviram junto de 25 esquadrilhas da RAF (Royal Air Force). O Dakota Mk I correspondia ao C-47, o Dakota Mk II ao C-53, o Dakota Mk III ao C-47A e o Dakota Mk IV ao C-47B. Em 1961, a Força Aérea Americana ainda tinha 1.000 C-47 em seu inventório e eram também utilizados pela Marinha Americana sob o nome de R4D.
Especificações do Douglas C-47 Skytrain (Dakota Mk I)
Tipo: avião de transporte para três tripulantes e 27 passageiros
Motor: dois motores radiais Pratt & Whitney R-1830-92 de 14 cilindros desenvolvendo 1.200hp Performance: velocidade máxima, 370km/h; sobe até 3.048m em 9,6 minutos; teto de serviço 7.315m; alcance 2.575km
Peso: vazio 8.255kg; 11.793kg de peso máximo na decolagem
Dimensões: 29,11m de envergadura; 19,43m de comprimento; 5,18m de altura; 91,69m² de área da asa
Armamento: nenhum
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E.U.A.,
USAF
domingo, 30 de novembro de 2008
Eleo 80-ft
Experimento de camuflagem de 1944 em um 80-ft.
Durante a Primeira Guerra Mundial a Companhia Elétrica de Barcos (Electric Boat Company), ELEO, construiu um grande número de pequenos barcos para a Marinha Americana, mas perdeu a continuidade do projeto pelo desinteresse pós-guerra da Marinha Americana. Quando uma competição oficial foi anunciada no fim da década de 30, a ELEO adquiriu a patente de um barco da British Power Boat Company. A ELEO conseguiu não só que a Marinha comprasse o barco mas que também encomendasse 23 deles baseados no projeto original e mais 12 equipados com cargas de profundidade além dos torpedos.
A versão PT começou a entrar em serviço em Novembro de 1940. Eles eram vistos como experimentos, e apesar de satisfatórios, foi recomendado que os próximos barcos tivessem motores Packard e tubos para torpedos de de 533mm. Para que isto fossse possível, o comprimento do barco teve que passar de 21,34 metros para 23,47 metros. Cinco foram construídos para a competição de 1941 e 70-footers foram transferidos para o Reino Unido sob os termos do programa Lend-lease.
Os barcos ELEO se saíram bem, com alta velocidade e boa manobrabilidade, mas eles sofriam de falhas estruturais que necessitaram modificações. Foi recomendado que ele fosse mais comprido, para que tivesse uma melhor navegabilidade em alto mar. Foi especificado um comprimento máximo de 25 metros, a ELEO optou por 24,38 metros. O EUA ja estava em guerra e a ELEO ja havia construído 4 esquadras de barcos modelo 77-footers que ainda carregavam os torpedos de 457mm que a marinha não queria. 358 ELEO 80-footers foram construídos, os três motores Packard os davam uma alta velocidade em relação a seus adversários Higgins.
Especificações do ELEO 80-ft
Peso: 38 toneladas
Dimensões: comprimento 24,38m; largura 6,32m; calado 1,52m
Motor: três mototores Packard desenvolvendo 4.050hp
Velocidade: 40 nós
Armamento: quatro torpedos de 533mm, uma arma de 40mm, um canhão de 20mm e quatro metralhadoras de 12,7mm
Tripulação: 14
Durante a Primeira Guerra Mundial a Companhia Elétrica de Barcos (Electric Boat Company), ELEO, construiu um grande número de pequenos barcos para a Marinha Americana, mas perdeu a continuidade do projeto pelo desinteresse pós-guerra da Marinha Americana. Quando uma competição oficial foi anunciada no fim da década de 30, a ELEO adquiriu a patente de um barco da British Power Boat Company. A ELEO conseguiu não só que a Marinha comprasse o barco mas que também encomendasse 23 deles baseados no projeto original e mais 12 equipados com cargas de profundidade além dos torpedos.
A versão PT começou a entrar em serviço em Novembro de 1940. Eles eram vistos como experimentos, e apesar de satisfatórios, foi recomendado que os próximos barcos tivessem motores Packard e tubos para torpedos de de 533mm. Para que isto fossse possível, o comprimento do barco teve que passar de 21,34 metros para 23,47 metros. Cinco foram construídos para a competição de 1941 e 70-footers foram transferidos para o Reino Unido sob os termos do programa Lend-lease.
Os barcos ELEO se saíram bem, com alta velocidade e boa manobrabilidade, mas eles sofriam de falhas estruturais que necessitaram modificações. Foi recomendado que ele fosse mais comprido, para que tivesse uma melhor navegabilidade em alto mar. Foi especificado um comprimento máximo de 25 metros, a ELEO optou por 24,38 metros. O EUA ja estava em guerra e a ELEO ja havia construído 4 esquadras de barcos modelo 77-footers que ainda carregavam os torpedos de 457mm que a marinha não queria. 358 ELEO 80-footers foram construídos, os três motores Packard os davam uma alta velocidade em relação a seus adversários Higgins.
Especificações do ELEO 80-ft
Peso: 38 toneladas
Dimensões: comprimento 24,38m; largura 6,32m; calado 1,52m
Motor: três mototores Packard desenvolvendo 4.050hp
Velocidade: 40 nós
Armamento: quatro torpedos de 533mm, uma arma de 40mm, um canhão de 20mm e quatro metralhadoras de 12,7mm
Tripulação: 14
sábado, 29 de novembro de 2008
Heinkel He 162 Salamander
Apesar de tudo que a Alemanha podia fazer para apressar o Messerschmitt Me 163 e Me 262, eles só entraram em serviço na metade de 1944, ficou claro que ambas aeronaves pressisavam de um alto conhecimento e habilidade profissional, materiais e experiência de voo além dos recursos do país e deste modo eram inadequados para deter a maré dos ataques aéreos Aliados. Propostas foram estudadas para a produção em massa de um interceptador relativamente simples, leve e propulsado a jato que necessitasse de poucos recursos estratégicos, poucas habilidades de engenharia e pouco treino. Dentro de cinco semanas o projeto de Heinkel Me 162 foi aceito e dezenas de sub-contratos para componentes organizados.
A intenção era produzir 2.000 aeronaves por mês até Maio de 1945. O primeiro protótipo voou no dia 6 de Dezembro de 1944, mas no mês seguinte muitas instabilidades foram reveladas, resultando no ângulo da asa sendo muito rebaixado. A aeronave era um monoplano de asa alta e diedro negativo com o motor a reação montado em cima da fuselagem da aeronave, dois estabilizadores verticais e dois lemes. Em Fevereiro alguns protótipos ja voavam junto dos primeiros exemplares a serem produzidos. A primeira unidade operacional , I/JG 1, foi posta sob o comando do Oberst Herbert Ihlefeld, então Kommodore do Jagdsgeschwader 1. 275 aeronaves foram completadas, mas o avanço dos exércitos Aliados impediu que o caça tivesse uma participação significante na luta aérea durante fim da guerra. Muitos foram capturados pelos Aliados e extensivamente testados após a guerra. O Heinkel He 162 teria provado ser um grande caça em mãos experientes.
Especificações do Heinkel He 162 Salamander
Tipo: caça interceptador de assento único
Motor: um BMW 109-003E turbojato desenvolvendo 800kg de impulso
Performance: velocidade máxima 835km/h a 6.000m de altura; média de subida inicial 1.290m por minuto; teto de serviço 11.000m; alcance máximo 1.000km
Peso: vazio 1.750kg; máximo na decolagem 2.700kg
Dimensões: envergadura 7,20m; comprimento 9,05m; altura 2,55m; área da asa 11,15m²
Armamento: dois canhões MK 108 de 30mm ou dois canhões MG 151 de 20mm localizados no nariz
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Lavochkin LaGG-3
Desenvolvido por um departamento dirigido por Semyon Lavochkin que incluía V. Gorbunov e M. Gudkov, o Lavochkin LaGG-3 derivava do LaGG-1, cujo protótipo (o 1-22) voou pela primeira vez em 30 de Março de 1940. Estas aeronaves eram pouco comuns por terem sua estrutura toda de madeira; apenas as superfícies de controles eram de metal. Este excelente caça foi posto em produção em 1940 como LaGG-1, com um motor Klimov M-105 V-12 de 1.050 cavalos de força, mas ja era tarde demais para que operasse durante a Guerra de Inverno (1939-1940).
Um LaGG capturado e utilizado pela Finlândia.
Com uma velocidade máxima de 605km/h e armamentos como uma arma de 20mm e duas de 12,7mm, o LaGG-1 era um dos melhores caças em 1941, mas os pilotos reclamavam da má performance em subidas e dos controles pesados. Uma nova versão, o LaGG-3 foi apresentada com o protótipo 1-301 após muitos LaGG-1 terem sidos entregues. Na época da invasão alemã dois regimentos ainda utilizavam a antiga aeronave, mas em um ano, quatro regimentos ja haviam recebidos seus LaGG-3, sua tarefa era escoltar as aeronaves Ilyushin 11-2. Eles carregavam uma variedade de armas como seis conexões nas asas para foguetes de 8,2cm ou bombas leves.
Os armamentos sob a asa de um Lavochkin LaGG-3 podem ser vistos acima.
O LaGG-3 apresentava uma hélice de velocidade constante, um leme balanceado e era bastante popular em serviço. Provou ser uma aeronave bastante robusta e capaz de aguentar consideráveis danos de batalha. Um caça melhor era urgentemente necessário, e os três projetistas se reuniram, cada um construiu novas versões com o motor M82 radial. Em 1942 o LaGG resfriado á agua foi tirado de produção após 6528 terem sido produzidos.
Especificações do Lavochkin LaGG-3
Tipo: Caça de assento único
Motor: um motor M-105PF V12 de 1240HP
Performance: velocidade máxima 575km/h ha 5.000m metros de altura; média de subida inicial 900m por minuto; teto de serviço 9700m; alcance de 650km
Peso: vazio 2.620kg; máximo na decolagem 3.300kg
Dimensões: envergadura 9,80m; comprimento 8,81m; altura 2,70m; área da asa 17,51m²
Armamento: um canhão ShVAK de 20mm e duas metralhadoras UBS de 12,7mm ou duas metralhadoras ShKAS de 7,62mm, mais provisão para 6 foguetes de 8,2cm ou 4 bombas de 50kg sob a asa
Churchill Crocodile
A primeira especificação para um tanque lança-chamas foi feita no início de 1938, ainda que não existisse um departamento de pesquisa para lidar com fogo. Algumas tentativas desordenadas levaram a um número de modelos experimentais, mas nada definitivo foi alcançado até a criação de um Departamento de Petróleo e Guerra (Petroleum Warfare Department), e então algum trabalho mais definido começou. O PWD concentrou-se num tipo de projetor que utilizava hidrogênio comprimido para propelir o jato de combustível.
O Crocodile (Crocodilo) foi designado para ser utilizado junto do tanque de infantaria Churchill, por este motivo, Churchill Crocodile. Quando ele apareceu pela primeira vez em 1942 uma mudança na política do Gabinete de Guerra disse que não havia mais um requerimento oficial para um tanque lança-chamas, o trabalho apesar disso seguiu em frente. Em Abril de 1943 uma nova mudança nas políticas desejava a volta do Crocodile mais uma vez e em Agosto de 1943 um requerimento de 250 foi posto, estes veículos deveriam equipar as unidades que desembarcariam na Normandia.
A ordem foi emitida apesar do fato de que nenhum teste com as tropas foi realizado. No plano inicial os Crocodiles deveriam ser montados nos tanques Churchill Mk IV, mas a maioria foi instalado nos tanques Mk VII. A parte principal do Crocodile era instalada sobre um reboque de duas rodas puxado pelo tanque Churchill e conectado a ele por uma junta universão pela qual o combustível pressurizado tinha que passar. O prjetor localizava-se na frente do tanque instalado no lugar da metralhadora. A metralhadora de 75mm e a metralhadora da torre eram guardadas para serem utilizadas como em um tanque normal se necessário. O reboque podia ser ejetado quando vazio ou se necessário. O reboque continha combustível e gás comprimido sufuciente para produzir 80 segundos de chamas e o alcance operaional era de 73 metros, apesar de que em condições favoráveis o alcence chegava a 110 metros.
Um tanque Sherman americano equipado com o Crocodile.
O Churchill Crocodile entrou em ação pela primeira vez no Dia-D, 6 de Junho de 1944. Desde então eles forem utilizados em todos os teatros de operações e acabaram se tornando armas muitos efetivas. Havia planos de utilizarem Crocodiles em tanques Sherman dos Estados Unidos, embora que algum trabalho tenha sido feito, apenas 6 foram construídos e apenas 4 entraram em serviço na Europa.
Pela época, 800 Crocodiles haviam sido produzidos. O principal usuário do Exército Britânico era a 79º Divisão de Blindados. Assim que a guerra acabou, a maioria foi retirado de serviço.
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domingo, 23 de novembro de 2008
Tokarev TT-33
A primeira pistola automática Tokarev que viu extensivo serviço foi a Tokarev TT-30, mas poucas destas pistolas haviam sido produzidas antes que um projeto modificado conhecido como TT-33 fosse introduzido em 1933. Esta pistola foi então adotada como a pistola padrão do Exército Vermelho para substituir os revólveres Nagant que serviram tão bem durante muitos anos. A pistola TT-33 nunca substituiu totalmente os revólveres Nagant até 1945 porque o revólver provou ser muito confiável e resistente sob as brutas condições de serviço em todos os fronts.
A TT-33 era basicamente uma versão soviética da pistola americana Colt-Browning e tinha o mesmo sistema de operação empregado na pistola M1911. De qualquer forma, os projetistas soviéticos fizeram diversas alterações que fizeram o mecanismo mais fácil de se produzir e mais fácil de se manter sob as condições de campo. O resultado foi uma arma resistente e prática capaz de suportar um extensivo uso.
Em 1945, a TT-33 já havia substituído todos os revólveres Nagant em serviço e a influência Soviética se espalhou pelo Europa e o mundo, assim como a produção da TT-33. Dessa forma, a TT-33 é encontrada em variadas formas similares, como a chinesa Type 51. A Polônia também produzia a TT-33 para seu próprio uso e para exportar para a Alemanha Oriental e a Tchecoslováquia. A Coréia do Norte tem sua própria variante na forma da M68. A maior fabricante da TT-33 é a Hungria, que a redesenhou em diversas formas e a recalibrou para 9mm. O resultado é conhecido como Tikagypt e foi exportada para o Egito, onde ainda é utilizada pela polícia local.
A Tokarev TT-33 hoje já não se encontra mais em uso nas Forças Armadas Soviéticas, que passaram a utilizar a Markarov. Apesar da introdução da Markarov, muitas unidades de segunda linha e milícias dos países do Pacto de Varsóvia ainda utilizavam a TT-33.
Especificações da Tokarev TT-33
Cartucho: 7,62mm
Comprimento: 196mm
Comprimento do cano: 116mm
Peso: 0,830kg
Velocidade: 420 m/s
Pente da arma: 8 projéteis
A TT-33 era basicamente uma versão soviética da pistola americana Colt-Browning e tinha o mesmo sistema de operação empregado na pistola M1911. De qualquer forma, os projetistas soviéticos fizeram diversas alterações que fizeram o mecanismo mais fácil de se produzir e mais fácil de se manter sob as condições de campo. O resultado foi uma arma resistente e prática capaz de suportar um extensivo uso.
Em 1945, a TT-33 já havia substituído todos os revólveres Nagant em serviço e a influência Soviética se espalhou pelo Europa e o mundo, assim como a produção da TT-33. Dessa forma, a TT-33 é encontrada em variadas formas similares, como a chinesa Type 51. A Polônia também produzia a TT-33 para seu próprio uso e para exportar para a Alemanha Oriental e a Tchecoslováquia. A Coréia do Norte tem sua própria variante na forma da M68. A maior fabricante da TT-33 é a Hungria, que a redesenhou em diversas formas e a recalibrou para 9mm. O resultado é conhecido como Tikagypt e foi exportada para o Egito, onde ainda é utilizada pela polícia local.
A Tokarev TT-33 hoje já não se encontra mais em uso nas Forças Armadas Soviéticas, que passaram a utilizar a Markarov. Apesar da introdução da Markarov, muitas unidades de segunda linha e milícias dos países do Pacto de Varsóvia ainda utilizavam a TT-33.
Especificações da Tokarev TT-33
Cartucho: 7,62mm
Comprimento: 196mm
Comprimento do cano: 116mm
Peso: 0,830kg
Velocidade: 420 m/s
Pente da arma: 8 projéteis
BA-10
O primeiro carro blindado com seis rodas BA-10 apareceu em 1932. O BA-10 era produzido pela fábrica de automóveis Gorki e era o resultado lógico de uma linha de carros de seis rodas que vinha desde a Primeira Guerra Mundial. O BA-10 era construído sobre o chassi do caminhão comercial de seis rodas AAA, apesar que sua suspensão foi modificada para suportar os pesos envolvidos e suportar alguns reforços no chassi. A estrutra do BA-10 era bastante comum, com o motor sob uma cobertura reforçada na frente e a torre na parte de trás montada sobre os dois eixos traseiros. Havia muitas variações nos tipos de armamentos levados, mas o armamento padrão era ou uma arma de tanque de 37mm ou uma metralhadora pesada DShK de 12,7mm. Outras versões utilizavam metralhadoras de 45mm.
Como outros veículos de combate soviéticos o BA-10 era um pesado e funcional equipamento. Ele tinha muitas características tipicamentes soviéticas como a habilidade de se colocar correntes nas rodas traseiras para auxiliar a tração na neve ou no barro, o estepe era colocado de modo que pudesse girar quando algum obstáculo fosse encontrado, e assim tirar um pouco do peso. Havia quatro tripulantes, um deles era responsável pela metralhadora de 72,6mm montada na frente á direita do motorista.
Outras versões do BA-10 são conhecidas como BA-32 mas havia outra variante chamada BA-10M. Esta versão utilizava a torre do tanque leve T-26B com sua arma de 45mm. Essa não foi a única torre de tanque utilizada, outras torres foram utilizadas como a do tanque leve T-30 e do tanque BT-3. Uma estranha variante do BT-10 que apareceu em 1932 foi o veículo anfíbio BAZ, que utilizava a carcaça do BA-10 junto de um corpo de flutuação derivado de antigos veículos experimentais alemães. Poucos destes foram produzidos.
Quando a Alemanha invadiu a União Soviética em 1941 o BA-10 estava em serviço em grande número com o Exército Vermelho, em torno de 1.200 BA-10. Entre 1941 e 1942 muitos destes veículos ficaram em posse dos alemães. Os alemães o acharam um veículo prestativo, mas não o consideraram moderno para utilizá-los com suas unidades de Panzers, e eles acabaram junto de unidades contra revoltosos na União Soviética e nos Bálcãs. Os alemães conheciam o BA-10 como Panzerspähwagen BAF 203.
Depois de 1942, os soviéticos começaram a deixar de utilizar veículos blindados pesados como o BA-10. Aqueles que ficaram foram transferidos para a função de veículo blindado de transporte pessoal, tendo suas torres e todos seus equipamentos interiores removidos com a exceção do banco do motorista e seus controles.
Especificações do BA-10
Tripulação: 4
Dimensões: comprimento 4,70m; largura 2,09m; altura 2,42m
Motor: um motor GAZ-M-1, 4 cilindros resfriado á agua desenvolvendo 85hp
Performance: velocidade máxima 85km/h; alcance máximo de 320km
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Autoblinda 40 e 41
Os carros blindados Autoblinda 40 e 41 tiveram sua origem no requerimento de um carro de alta performance para uso da polícia colonial italiana nas novas colônias na África. A Cavalaria Italiana também tinha um requerimento de um veículo novo na mesma época e os dois projetos foram então fundidos para produzir um novo veículo. Este novo veículo tinha o motor atrás e a torre (que tinha um metralhadora) na parte da frente. Havia outra metralhadora na parte traseira e o veículo podia ser dirigido pela posição normal, na frente, ou por outra posição na área traseira. Este era o Autoblinda 40, cuja produção iniciou-se na metade de 1940.
Quando a ordem de produção foi emitida, foi especificado que um pequeno número de Autoblindas 40 deveriam ser produzidos com canhões de 20mm ao invés de duas metralhadoras de 8mm na torre. O canhão utilizado era o do tanque leve L 6/40, esta versão com a torre do tanque no lugar da torre convencional ficou conhecido como Autoblinda 41, logo perceberam que esta combinação arma-veículo era muita mais eficaz do que a versão com metralhadoras, portanto, a produção foi focada nos Autoblinda 41. Poucos Autoblinda 40 foram fabricados, e muitos desses foram convertidos em modelo 41.
Para sua época, o Autoblinda 41 tinha um projeto avançado e uma ótima performance que era estragada apenas por um problema de direção constante que nunca foi inteiramente eliminado. O armamento principal era composto por um canhão antiaéreo Breda de 20mm modelo 35 convertido, esta arma era montada coaxialmente com uma metralhadora Breda 8mm modelo 38 resfriada a ar especialmente produzida para o uso em veículos blindados. Outra desta metralhadora encontrava-se na parte traseira. Um em cada quatro veículos tinha a guarnição de uma metralhadora antiaérea montada no topo da torre. Pneus especiais para areia ou estrada podiam ser adaptados, e havia um kit disponível para converter o veículo para uso em linhas férreas. Neste kit estava incluso rodas para linhas férreas, iluminação extra, mecanismos de sinalização e refletores para serem montados na torre. Autoblindas 41 com estes kits eram extensivamente utilizados por patrulhas contra revoltosos nos Bálcãs.
O Autoblinda 40 e 41 eram muito utilizados por unidades de reconhecimentos do exército italiano na Tunísia e no deserto ocidental. No final de Setembro de 1942, havia 298 Autoblindas 41 em uso, a maioria era utilizada pela polícia colonial. Mais tarde, algum trabalho de desenvolvimento foi feito no projeto básico do veículo, que resultou no uso de uma arma de 47mm na torre, enquanto que uma variante alemã que era uma versão aberta, tinha uma arma de tanque de 50mm mas nenhum destes veículos foi posto em produção. Havia também uma variante aberta que foi produzida em pequena escala como veículo de comando ou como posto de observação móvel para unidades de artilharia.
Especificações do Autoblinda 41
Tripulação: 4
Peso: 7,5 toneladas (em ação)
Dimensões: comprimento 5,20m; largura 1,92m; altura 2,48m
Motor: um motor SAP Abm 1; 6 cilindros; resfriado a água; 80hp
Performance: velocidade máxima na estrada 78km/h; velocidade máxima fora da estrada 38km/h; alcance máximo em estrada 400km
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Arado Ar 234
O primeiro bombardeiro movido por um motor turbojato no mundo, o Arado Ar 234 Blitz (Relâmpago) foi originalmente concebido em 1940 como uma aeronave de dois motores a reação (jato bimotor) de alta velocidade para reconhecimento. Atrasado pela lenta entrega dos Junkers 004B, o protótipo do Ar 234 VI só ficou pronto no dia 15 de junho de 1943; essa aeronave tinha um carro auxiliar que era lançado fora durante a decolagem no lugar de um trem de pouso convencional. Também foram produzidos outros protótipos como Ar 236 V6 e o Arado 236 V8 que eram equipados com 4 motores a reação BMW 003A-1 que produziam 800kg força de propulsão cada um.
Quando a produção finalmente começou, o Ar 234B jato bimotor apresentava um trem de pouso do nariz convencional e o trem principal que podiam ser recolhidos. O Ar 234B-1 era uma aeronave de reconhecimento sem defesa que serviu primeiramente com a Versuchsverband Oberbefehlshaber der Luftwaffe em 1944 e depois com o Sonderkommando Hecht e Sperling. Essas unidades foram substituídas em 1945. Muitas incursões militares foram feitas sobre o Reino Unido. A versão bombardeiro Ar 234B-2 podia carregar até 2.000Kg de bombas e outras variações incluiam o Ar 234B-2/b aeronave de reconhecimento, Ar 234B-2/1 pathfinder (avião orientador) e o Ar 234B-2/r bombardeiro de longo alcance.
Os bombardeiros Ar 234B-2 juntaram-se ao Kampfgeschwader 76 em 1945 e realizaram inúmeras missões arriscadas e ousadas antes do fim da guerra. Um pequeno número de Ar 234 foram empregadas junto ao Kommando Bonow como aviões de caça noturnos. O Ar 234C, que tinha 4 motores a reação, embora estivesse apenas começando a aparecer no final da guerra, não chegou a entrar em serviço. Muitos outros projetos avançados estavam em mãos quando as hosilidades cessaram.
Especificações do Ar 234B-2
Tipo: Bombardeiro tático leve de assento único
Motor: Dois BMW 003-A turbo jato
Performance: Velocidade máxima 742 km/h a 6.000m (19.185 pés) de altitude; sobe até 6.000m em 12,8 minutos; teto de serviço 10.000m (32.810 pés); alcance 1630 km
Pesos: 5200kg vazio; peso máximo na decolagem 9.800kg
Dimensões: envergadura 14,44m; comprimento 12,64m; altura 4,29m; área da asa 27,3m quadrados
Armamentos: até 2.000kg de bombas; algumas aeronaves portavam duas armas de 20mm traseiras
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