sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Antonov A-40


O Antonov A-40 Krylya Tanka foi uma tentativa soviética para permitir que um tanque fosse capaz de planar até o campo de batalha após ter sido rebocado por um avião e auxiliar forças aerotransportadas ou partisans. Um protótipo foi construído e testado em 1942 mas provou ser impraticável.

Os Soviéticos já haviam colocado tanques T-27 sob bombardeiros pesados para transportá-los e durante a década de 30 foram feitos testes para lançar tanques de pára-quedas. Durante a ocupação da Bessarabia em 1940, tanques leves foram jogados de bombardeiros TB-3. Mas o problema de se lançar veículos é que suas tripulações são lançadas separadamentes e isso causa atraso ou pode os previnir de entrar em ação. Planadores permitiam que tanto os tanques como a sua tripulação se encontrassem no mesmo local e por isso foi ordenado que Oleg Antonov projetasse um planador para tanques.

Oleg foi mais ambicioso, ao invés de construir um planador para o tanque ele adicionou componentes como asas e uma cauda a um tanque T-60. O tanque poderia planar até o campo de batalha, largar suas asas e em poucos minutos estar pronto para o combate. Um T-60 foi convertido para esse propósito em 1942 e deveria ser rebocado por um Petlyakov Pe-8 ou um Tupolev TB-3. Muitos ítens eram removidos e a quantidade de combustível diminuída para deixar o tanque mais leve. Mesmo com modificações o TB-3 teve de largar o tanque devido ao grande arrasto causado por ele no seu único voo em 2 de Setembro de 1942 para evitar queda. O A-60 planou bem e aterrisou em segurança mas o projeto foi abandonado devido a falta de um avião forte o suficiente para rebocá-lo.

Especificações do A-40

Tripulação: 2
Dimensões: comprimento: 12,06m; envergadura: 18m; área da asa: 85,8m²
Pesos: vazio: 2.004kg; peso bruto: 7.804kg

sábado, 12 de dezembro de 2009

Adolf Gun


O 40,6cm Schnelladekanone C/34 também chamado de Adolfkanone era uma arma naval alemã projetada em 1934 pela Krupp, que inicialmente deveria fazer parte dos navios de batalha da classe H e J. Essas armas foram produzidas em pares mas assim que foram deslocadas para o serviço de defesa costal foram separadas para serem montadas individualmentes. A arma podia ser erguida até 52°, dando-a um alcance de 56km com o projétil especial chamado de Cartucho Adolf, de 600kg. Em termos de construção essas armas eram iguais as SK C/34 de 38cm. Apenas o calibre era diferente. A razão de tiro era cerca de um tiro a cada dois minutos.

Cerca de onze armas foram produzidas. Oito foram instaladas na Noruega, sendo que uma foi afundada em rota, e as outras três foram instaladas na Polônia, perto de Danzig. Logo após os primeiros treinos de tiro as armas da Polônia foram movidas para a França e colocadas em Sangatte, onde foram renomeadas de bateria Lindemann, capitão do Bismarck. De Sangatte, as armas eram utilizadas para atingir Dover na Inglaterra. Algumas ainda podem ser encontradas na Noruega, como parte de um museu, e outras foram vendidas para sucateamento.

Especificações da 40,6cm Schnelladekanone C/34

Tipo: arma naval
Peso: 1,475 toneladas métricas
Comprimento do cano: 21,5m
Calibre: 406mm
Razão de fogo: dois tiros por minuto
Velocidade inicial do projétil: 1.000m/s com o projétil de longo alcance e 810m/s com o cartucho padrão
Alcance: 56km com o projétil de longo alcance e 42km com o projétil padrão

domingo, 29 de novembro de 2009

Heinkel He 177 Greif


Após os planos de uma força de bombardeio estratégico terem sido abandonados em 1936, a Luftwaffe, em 1938, emitiu um requerimento de um bombardeiro pesado para a Heinkel que resultou no Heinkel He 177 Greif (Grifo). Era uma aeronave de asa média com quatro motores DB 601. A primeira aeronave, He 177 VI voou em 19 de Novembro de 1939. Problemas com o aquecimento do motor e falhas estruturais atrasaram a produção. O primeiro He 177A-1 alcançou os testes operacionais apenas em Julho de 1942 participando de incursões sobre o Reino Unido mas geralmente eles eram ruins em serviço.


Várias versões foram produzidas como o He 177A-3/R3 que podia carregar três mísseis Hs 293, o He 177A-3/R5 com uma arma de 75mm na gôndola ventral e o He 177A-3/R7 que era um bombardeiro-torpedeiro. Alguns He 177A-3 foram utilizados para abastecer as tropas alemãs cercadas em Stalingrado. O He 177A-5 tinha asas mais fortes que o permitiam carregar maior peso nelas. O He 177A-5 foi o último a servir com a Luftwaffe mas muitos projetos continuaram aparecendo como uma versão do He 177 que deveria carregar a bomba atômica alemã. Cerca de 1.160 foram produzidos.


Especificações do Heinkel He 177A-5/R2 Greif

Tipo: bombardeiro pesado de seis tripulantes
Motor: dois motores Daimler-Benz DB610A-1/B V-12 desenvolvendo 2.950hp
Dimensões: envergadura: 31,44m; comprimento: 20,40m; altura: 6,40; área da asa: 102m²
Pesos: vazio: 16.900kg; máximo na decolagem: 31.000kg
Performance: velocidade máxima: 488km/h a 6.000 metros; sobe 190 metros por minuto; teto operacional: 8.000 metros; alcance: 5.500km
Armamento: uma metralhadora MG 81 de 7,92mm no nariz, uma MG 131 de 13mm na torre dorsal, uma MG 131 na traseira da gôndola ventral, um canhão MG FF de 20mm na frente da gôndola ventral, uma MG FF na torre traseira mais uma carga para 6.000kg de bombas ou dois mísseis Hs 293

sábado, 21 de novembro de 2009

Fairey Barracuda


Lançado para substituir o Albacore, que deveria substituir o Swordfish, o Fairey Barracuda era uma aeronave avançada projetada como um monoplano de alta-performance de acordo com requerimentos de 1937. O motor do projeto inicial foi o Rolls-Royce Exe, mas assim que esse motor foi abandonado a estrutura teve de ser modificada para acomodar o motor Merlin.

O protótipo do Barracuda não voou antes de 7 de Dezembro de 1940 e logo foi verificado que esse pesado avião seria prejudicado pelos motores fracos até então disponíveis. O motor Merlin XXX de 1.260hp foi utilizado no Barracuda MK I e o Merlin 32 de 1.640hp utilizado no Barracuda MK II e Barracuda MK III.


Quando a prioridade de entrega era para a RAF, poucos Barracudas foram entregues para a Fleet Air Arm e somente em 1943 que os primeiros Barracudas MK I começaram a ser utilizados com as forças navais. Estes primeiros Barracudas estavam mais para testes do que serviço pois somente 23 foram entregues.

Os modelos principais utilizados em combate foram o Barracuda MK II equipado com o radar ASV Mk UN e o torpedeiro de reconhecimento Barracuda MK III, equipado com o radar ASV Mk X. O Barracuda viu serviço limitado na marinha e seu grande ponto de sucesso foi o ataque ao navio de batalha alemão Tirpitz, em Abril de 1944.

Especificações do Fairey Barracuda Mk II

Tipo: torpedeiro e bombardeiro de mergulho de três tripulantes
Motor: um Rolls-Royce Merlin 32 V-12 de 1.640hp
Performance: velocidade máxima: 367km/h a 533 metros de altura; sobe até 1.524 metros em 6 minutos; teto operacional: 5.060 metros; alcance: 1.851km
Pesos: vazio: 4.241kg; máximo na decolagem: 6.396kg
Dimensões: envergadura: 14,99m; comprimento: 12,12; altura: 4,60
Armamento: duas metralhadoras Vickers de 7,7mm, um torpedo de 735kg ou quatro cargas de profundidade de 204kg ou seis bombas de 113kg

Fairey Albacore


Eclipsado pelo Swordfish, avião que ele deveria substituir, o Fairey Albacore era uma versão melhorada do Swordfish. Tinha a cabine fechada e um motor mais forte para uma melhor performance. Voou pela primeira vez em Dezembro de 1938 e entrou para o serviço com a Royal Navy's Fleet Air Arm em 1940. Era conhecido como Applecore e sua primeira missão foram ataques em Boulogne em Setembro de 1940.

A maioria dos Albacores ficavam em terra mas tiveram seu momento de glória quando partiram do porta-aviões HMS Formidable e severamente danificaram o navio de batalha italiano Vittorio Veneto em Março de 1941. Após isso, o Albacore foi bastante utilizado em missões de bombardeio no deserto, normalmente durante a noite para prevenir ataques de caças do eixo. Eles foram importantes nas operações que levaram a Batalha de Alamein em Outubro de 1942.


Em operações com porta-aviões o Albacore viu missões no Mediterrâneo, Atlântico Norte, Ártico e no Oceano Índico. Ele também foi utilizado com sucesso como aeronave de apoio em invasões e desembarques como na Sicília, na Itália, e no norte da França. Cerca de 798 Albacores foram produzidos.

Especificações do Fairey Albacore

Tipo: torpedeiro e bombardeiro naval de três tripulantes
Motor: um motor radial Bristol Taurus II de 1.065hp
Performance: velocidade máxima: 259km/h a 2.134 metros de altura; sobe até 1.829 metros em 8 minutos; teto operacional: 6.309 metros; alcance: 1.320km
Pesos: vazio: 3.266kg; máximo na decolagem: 5.715kg
Dimensões: envergadura: 15,24m; comprimento: 12,13m; altura: 4,65m; área da asa: 57,88m²
Armamento: uma metralhadora Vickers de 7,7mm na frente e duas metralhadoras Vickers no cockpit traseiro mais um torpedo de 457mm ou 907kg de bombas

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vought-Sikorsky VS-300

Igor Sikorsky no VS-300.

O Vought-Sikorsky VS-300, desenvolvido por Igor Sikorsky, era um helicóptero monomotor com três lâminas no rotor e originalmente equipado com um motor de 75hp. Seu primeiro voo ocorreu em 13 de Maio de 1940 com um motor maior de 90hp. Apesar de não ser o primeiro helicóptero a voar, foi o primeiro nos Estados Unidos e o primeiro a utilizar um rotor de cauda único.

Sikorsky colocou flutuadores no VS-300 e fez a primeira aterrissagem e decolagem na água no dia 17 de Abril de 1941, tornando ele o primeiro helicóptero anfíbio. No dia 6 de Maio de 1941 o VS 300 quebrou o recorde mundial do Focke-Wulf Fw 61 ao ficar 1 hora, 32 minutos e 26 segundos no ar. O VS-300 deu origem ao Sikorsky R-4.

Especificações do Vought-Sikorsky VS-300

Tripulantes: 1
Motor: um motor Franklin desenvolvendo 90hp
Dimensões: comprimento: 8,53m; altura: 3,05m; diâmetro do rotor: 9,14m
Peso: 522kg (carregado)

sábado, 7 de novembro de 2009

Blohm & Voss BV 141


Em 1937 o Ministério Alemão do Ar emitiu uma especificação para um avião monomotor de reconhecimento. As empresas favorecidas foram a Arado, a Focke-Wulf com seu Fw 189 e Blohm & Voss com seu projetista Richard Vogt e seu radical projeto assimétrico do BV 141. A gôndola onde se situava a tripulação e lembrava a do Fw 189, era abrigo para o piloto, para o observador e para o atirador. A fuselagem ao lado levava o motor radial Bramo 123 de 1.000hp. O avião provou ser estável e os cálculos de Vogt demonstraram que o peso maior de uma lado da aeronave podia ser compensado com um maior torque na hélice.


O Ministério Alemão do Ar se decidiu pelo Fw 189 e como a demanda por motores BMW 801 era urgente, parecia que o BV 141 não seria produzido. Três protótipos foram construídos e mais cinco BV 141A para testes foram terminados, mas os resultados demonstraram que seu motor era muito fraco. Pela época, cerca de doze BV 141B foram fabricados com o motor mais forte BMW 801 mas foram produzidos tarde demais para causaram alguma impressão, pois o Fw 189 já se saia bem. O BV 141B teve um dos lados do seu estabilizador horizontal retirado para permitir uma melhor visão ao atirador. Vários foram encontrados pelos Aliados que avançavam e alguns foram levados para a Inglaterra. Nenhum destes aviões sobreviveu até os dias de hoje.

Especificações do Blohm & Voss BV 141

Tipo: avião monoplano de reconhecimento de três assentos
Motor: um BMW 801 desenvolvendo 1.560hp
Performance: velocidade máxima: 438km/h a 3.500 metros de altura; alcance: 1.200km; teto operacional: 10.000 metros; razão de subida: 570 metros por minuto
Pesos: vazio: 4.700kg; carregado: 5.700kg
Dimensões: envergadura: 14m; comprimento: 14m; altura: 3,6m; área da asa: 53m²
Armamento: duas metralhadoras de 7,92mm MG 15 ou duas metralhadoras de 7,92mm MG 17

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fairey Fulmar


O primeiro avião monoplano de porta-aviões para a Fleet Air Arm, o Fairey Fulmar era equipado com oito armas e serviu nos primeiros três anos da guerra até ser substituído por variações de Hurricane, Spitfire e Martlet. Desenvolvido do protótipo de bombardeiro leve P.4/34 que voou em 1937, o Fulmar voou pela primeira vez em 4 de Janeiro de 1940 e teve sua produção iniciada logo em seguida. Testes iniciais demonstraram uma performance desapontável. O Fulmar tinha o mesmo motor do Hurricane.


Em 1942, após 127 Fulmars MK I terem sido completados, apareceu o Fulmar MK II com um motor Merlin XXX de 1.260hp e uma velocidade máxima de 438km/h. Os Fulmar MK I foram integrados ao Esquadrão 808 da RAF durante a Batalha da Inglaterra apesar de não terem sido utilizados em combate. Em Novembro de 1940 os Fulmars estavam em serviço com o HMS Illustrious na Batalha de Taranto e depois com o Ark Royal, na defesa de comboios que iam até Malta. Na Batalha de Cape Matapan os Fulmars do Formidable escoltaram os Swordfish e Albacores que torpediaram o navio de batalha italiano Vittorio Veneto.


Em 1942, quando os navios Japoneses se aproximavam do Oceano Índico, dois esquadrões de Fulmars foram baseados lá como parte da Colombo's Air Defense. Quando confrontados pelos superiores caças Mitsubishi A6M, os Fulmars foram quase todos derrubados ou danificados. Um total de 450 Fulmars Us foram construídos e alguns serviram como caças noturnos.

Especificações do Fulmar Mk II

Tipo: caça de dois assentos de porta-aviões
Motor: um Rolls-Royce Merlin XXXV de 12 pistões desenvolvendo 1.260hp
Performance: velocidade máxima: 438km/h; sobe 402 metros por minuto; teto operacional: 8.291m; alcance: 1.255km
Pesos: vazio: 3.349kg; máximo na decolagem: 4.627kg
Dimensões: envergadura: 14,14m; comprimento: 12,24m; altura: 3,25m; área da asa: 31,77m²
Armamento: oito metralhadoras de de 7,7mm nas asas

domingo, 1 de novembro de 2009

Junkers Ju 290


Desenvolvido diretamente do transportador civil e militar Ju 90, o quadrimotor Junkers Ju 290 deveria substituir o Fockw-Wulf Fw 200 que, por volta de 1942, já se mostrava vulnerável e lento quando confrontado por aeronaves da RAF. Foi só em 1943 que o Ju 290, que nunca foi muito utilizado em transportes, recebeu extensivas modificações para se tornar uma aeronave de reconhecimento marítimo com a instalações de radares e mais armamentos.

Junkers Ju A-7.

Quando o grupo de reconhecimento Fernaufklärungsgruppe 5 foi formado no verão de 1943, três dos novos Ju 290A-2S foram entregues e serviram em Mont de Marsan na França. Mais tarde cinco Ju 290 A-3 com motores BMW mais potentes e cinco Ju 290 A-4 com torres dorsais melhoradas foram entregues. Em Novembro, novos Ju 290 com capacidade de 6.100km de alcance foram postos em serviço no Atlântico para denunciar as posições de comboios para U-boats.


Onze aeronaves Ju 290 A-5 com maior blindagem e canhões de 20mm foram entregues ao FGRr 5 em 1944. Uma dúzia das variações Ju 290 A-7 eram verdadeiros aviões anti-navios, capazes de carregar até três Henschel Hs 293 ou armas Fritz X sob a fuselagem ou a asa. Também havia uma nova seção no nariz com uma arma de 20mm e um equipamento de rádio FuG 200. Apenas três Junkers Ju 290 A-9, com menor blindagem, menos armamento e alcance de 8.000km, foram produzidos.

Junkers Ju 290 A-3.

Assim que a Batalha do Atlântico tornava-se irreversivelmente a favor dos Aliados com a perda das bases Alemãs na França em 1944, A FAGr 5 foi trsanferida para o leste e utilizada em transportes. Algumas aeronaves voavam sem parar até a Manchúria carregando suprimentos especiais aos Japoneses e trazendo de volta materiais essenciais para a Alemanha.

Especificações do Junkers Ju 290 A-5

Tipo: aeronave de reconhecimento marítimo de nove assentos
Motor
:
quatro motores radiais BMW 80 ID resfriados ar, desenvolvendo 1.700hp
Performance
:
velocidade máxima: 440km/h a 6.600 metros; sobe até 1.000 metros em 4,2 minutos; teto operacional: 6.000 metros; alcance máximo: 6.150km
Pesos
:
vazio: 27.700kg; máximo na decolagem: 45.000kg
Dimensões
:
envergadura: 42,00m; comprimento: 2864m; altura: 6,83m; área da asa: 204m²
Armamento: 6 metralhadoras MG 151/20 de 20mm, duas torres dorsais, uma metralhadora de 13mm na gôndola ventral; normalmente, bombas não eram carregadas

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Volkssturmgewehr 1-5


Desenvolvido por Karl Barnitzke para o Primitiv-Waffen-Programm, o Volkssturmgewehr 1-5 ou VG 1-5 foi desenvolvido como uma arma barata e de fácil e rápida produção que deveria equipar os soldados da Volkssturm. Utilizava o mesmo cartucho e pente do rifle StG 44 e tinha um sistema de gás baseado no sistema Barnitzke. Algumas VG 1-5 foram produzidas com seleção de fogo. Cerca de 10.000 unidades foram produzidas entre Janeiro de 1945 e o fim da guerra.

Volkssturmbataillon equipado com a VG 1-5.

Especificações do Volkssturmgewehr 1-5

Calibre: 7,92
Comprimento: 960mm
Comprimento do cano: 380mm
Peso: 4,27kg
Velocidade inicial do projétil: 685m/s
Pente: 30 cartuchos

sábado, 24 de outubro de 2009

Sikorsky R-4

Desenvolvido por Igor Sikorsky, o Sikorsky R-4 era um helicóptero para dois tripulantes com um rotor de três pás e um motor radial. Foi o primeiro helicóptero do mundo a ser produzido em larga escala e o primeiro a servir com as forças aéreas e navais Americanas e também com as forças navais e aéreas da Inglaterra.

O VS-316 foi desenvolvido a partir do VS-300, que foi desenvolvido por Igor Sikorsky e demonstrado publicamente em 1940. O VS-316 foi chamado pela Força Aérea Americana de XR-4, realizou seu primeiro voo em 13 de Janeiro de 1942 e foi aceito pelo exército em 30 de Maio de 1942. O XR-4 superou todos os outros helicópteros em todos os recordes até então estabelecidos. O XR-4 completou um voo de 1.225km com uma altura de 3.700 metros com uma velocidade média de 140km/h e 100 horas de voo sem um incidente.

Em 5 de Janeiro de 1943, 29 protótipos foram encomendados pelo governo. Os três primeiros, designados de YR-4A, foram utilizados em testes. Os testes demonstraram que o helicóptero precisava de aprimoramentos. Estas mudanças levaram ao modelo YR-4B que era utilizado para treinos. Foi utlizado pela primeira vez em combate nos dias 22 e 23 de Abril de 1944 em missões de resgates na China, Myanmar e Índia. Foi também utilizado para trasnaportar peças de aviões no Oceano Pacífico. Na RAF ele era conhecido como Hoverfly.

Sikorsky e Orville Wright.

Especificações do Sikorsky R-4B

Tripulação: 1
Dimensões: comprimento: 10,2m; altura: 3,8m; comprimento do rotor: 11,5m
Pesos: vazio: 952kg; máximo: 1.170kg
Motor: um Warner R-550 desenvolvendo 200hp
Performance: velocidade máxima: 120km/h; velocidade de cruzeiro: 105km/h; teto operacional: 2.400m

PPSh-41


A PPSh-41 era para o Exército Vermelho o mesmo que a Sten era para os Ingleses ou a MP 40 para os Alemães. Era a equivalente soviética na produção em massa de submetralhadoras, utilizando simples métodos e simples sistemas de operação. A PPSh-41 foi projetada em 1940 mas só em 1942 que ela começou a ser fornecida aos soldados soviéticos em grandes quantidades. Por ter sido projetada baseada na produção rápida e fácil, ela era entregue aos milhares vinda desde indústrias até oficinas em áreas rurais. Em 1945 cerca de cinco milhões de unidades haviam sido produzidas.

Apesar de ser uma arma de linha de produção em massa ela era bem feita. O corpo era feito de madeira sólida e tinha uma ótima razão de fogo. Folhas de metal também eram empregadas na sua produção. O tambor da metralhadora era o mesmo utilizado em metralhadoras soviéticas antigas. O fogo, automático ou tiro único, era facilmente selecionado por uma alavanca próxima do gatilho.


A PPSh tinha de ser uma arma forte e resistente, pois assim que o Exército Vermelho já havia recebido um número considerável, ele adotou a arma de um modo que nenhum outro exército poderia nem ao menos considerar. A PPSh era entregue a batalhões e regimentos inteiros com a exclusão de qualquer outro tipo de arma além de granadas de mão. Essas unidades formavam a vanguarda das unidades de assalto que eram carregadas pelos tanques T-34, dos quais eles só desciam para atacar, comer e descansar. Eles carregavam apenas a munição suficiente, suas condições de vida eram baixas e sua expectativa de vida em combate eram bastante curtas. Mesmo assim, esses milhares de soldados cruzaram a Europa e suas PPSh-41 tornaram-se um símbolo de combate no Exército Vermelho.

Sob estas circunstâncias a PPSh (conhecida por seus operadores como Pah-Pah-Shah) quase não recebia manutenção ou até mesmo limpeza. O melhor modo de manter a arma funcionando era manter ela seca para não emperrar ou congelar.


Tantes PPSh foram produzidas que era bastante utilizada até pelos Alemães que recalibravam algumas capturadas para 9mm. Partisans descobriram que a arma era ótima para seus propósitos e após a Segunda Guerra a PPSh tornou-se bastante comum nos países de influência soviética.

Especificações da PPSh-41

Calibre: 7,62
Comprimento: 828mm
Comprimento do cano: 265mm
Peso: 5,4kg
Pente: tambor de 35 ou 71 cartuchos
Velocidade inicial do projétil: 488m/s

domingo, 18 de outubro de 2009

Pistole P 08 (Luger)


A pistola que hoje em dia é conhecida como Luger teve suas origens em um projeto de Hugo Borchardt de 1893. Mais tarde George Luger desenvolveu e produziu a arma que leva o seu nome até hoje. As primeiras Luger eram fabricadas com calibre 7,65mm e foram adotadas pelo Exército Suiço. O seu projeto foi adotado por inúmeras nações e cerca de dois milhões de unidades foram produzidas por diversos fabricantes em pelo menos 35 versões.

A Pistole P 08 era uma dessas variações. Foi adotada pelo Exército Alemão em 1908 e continuou sendo a principal pistola até a Walther P38 ser introduzida em 1938. O principal calibre encontrado na P 08 era 9mm mas muitas versões de 7,65mm foram produzidas. A P 08 é provavelmente uma das clássicas armas da segunda guerra.


Era facilmente manuseada, fácil de mirar e normalmente muito bem fabricada. Ela devia ser bem feita pois tinha um complexo sistema de ação que era sensível contra poeira e sujeira. Mas mesmo assim ela provou ser uma pistola robusta e resistente. Ela só foi substituída nas linhas de produção por que a demanda por pistolas era alta e sua fabricação era lenta. Foi em 1942 que apareceram as últimas a serem fabricadas.

A Luger mais comum, P 08, tinha um cano de 103mm de comprimento e outro modelo mais antigo como a P 17 Artillerie tinha um cano de 203mm e havia um pente para 32 cartuchos que já não encontravam-se mais em serviço entre 1939 e 1945. Essas pistolas estavam entre os troféus mais procurados da segunda guerra e muitas ainda sobrevivem em coleções.

Especificações da Pistole P 08 (Luger)

Cartucho: Parabellum 9mm
Comprimento: 222mm
Comprimento do cano: 103mm
Peso: 0,877kg
Velocidade inicial do projétil: 381m/s
Pente: 8 cartuchos

sábado, 17 de outubro de 2009

Maschinengewehr 34


Os termos do Tradado de Versalhes proibiam o desenvolvimento de metralhadoras na Alemanha mas com a Rheinmetall-Borsig operando escondida na fronteira com a Suiça na década de 20, este termo foi passado para trás. Projetos seguintes resultaram em uma metralhadora refrigerada por ar que virou a Solothurn Modell 1930, uma metralhadora de projeto avançado que teve muitas de suas características implantadas nas armas seguintes. Poucas foram produzidas e os Alemães necessitavam de uma arma melhor, o que resultou na MG 15 que foi produzida para a Luftwaffe.

Dos projetos da Rheinmetall veio o que é considerada uma das melhores metralhadoras já produzidas, a Maschinengewehr 34 ou MG 34. Projetistas da Mauser utilizaram a Modell 29 e a MG 15 como pontos de início para toda uma nova série de metralhadoras. Este novo tipo de metralhadora podia ser carregada pela infantaria e montada sobre um bipé ou um tripé. O cano da arma era facilmente resfriado e sua alimentação era de dois tipos: por tambor, ou por fita. Além de uma ótima razão de fogo a MG 34 podia ser utilizada contra aviões em voo baixo.

Afrika Korps e a MG 34.

A MG 34 foi um sucesso imediato e foi direto as linhas de produção e para todas as organizações armadas da Alemanha, inclusive para a polícia. A demanda pela MG 34 continuou alta até 1945. Havia diversos dispositivos para a arma, desde um bipé até complexas instalações em tanques. Havia até um periscópio que permitia ao operador dispará-la de trincheiras sem expor-se. A produção desta arma não era ajudada pelo fato de que ela era muito boa para uso militar. Eram utilizados complexos métodos e complexas máquinas na produção da MG 34 que além de caros eram demorados.

Especificações da MG 34

Calibre: 7,92mm
Comprimento: 1.219mm
Comprimento do cano: 627mm
Peso: 11,5kg
Velocidade inicial do projétil: 755m/s
Razão de fogo: entre 800tpm e 900tpm
Alimentação: 50 cartuchos por fita ou 75 cartuchos por tambor

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Liberator M1942


Essa estranha pistola teve suas origens no comitê de psicologia do Exército Americano que vendeu ao Escritório de Serviços Estratégicos a idéia de uma arma simples que pudesse ser utilizada por qualquer pessoa localizada em território ocupado, sem treinamento ou familiariade com armas, para missões de assassinatos. A idéia foi aceita e projetos foram realizados. A Guide Lamp Division da General Motors recebeu a missão de produzir a pistola. Entre Junho e Agosto de 1942 cerca de um milhão dessas pistolas ja haviam sido entregues. Era uma pistola extremamente simples que podia disparar apenas um cartucho. Era construída basicamente de estampas de metal.

Cada pistola era colocada em uma sacola com mais dez cartuchos e um pequeno manual de instruções com apenas desenhos, o suficiente para qualquer um utilizar. Apesar de ter espaço para cinco cartuchos ela era realmente uma arma de tiro único, pois não ejetava o cartucho e o municiamento era difícil. O disparo deveria ser realizado da menor distância possível para uma melhor eficiência. Se foi uma arma boa ou ruim é difícil de dizer, pois não existem registros de quantas foram utilizadas e onde foram distribuídas. Sabe-se que muitas foram largadas de paraquedas sobre a Europa e muitas foram utilizadas na China. Cada uma destas pistolas custava ao governo Americano apenas $2,40.

Especificações da Liberator M1942

Calibre: .45 M1911
Comprimento: 140mm
Comprimento do cano: 102mm
Peso: 0,454kg
Velovidade inicial do projétil: 336m/s
Pente: nenhum, mas espaço para 5 cartuchos

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Automaticky Pistole vz.38 (CZ 38)


Pela época em que as forças alemãs marcharam sobre a Thecoslováquia, a nação Tcheca tinha uma indústria armamentista das mais inovadoras da Europa. Pistolas eram um dos armamentos produzidos, principalmente na Ceska Zbrojovka em Praga, e delas vieram toda uma linha de excelentes pistolas que incluíam a vz.22, 24, 27 e 30. Todas essas pistolas disparavam cartuchos 9mm e muitas de suas características eram parecidas com pistolas Walther do período. Mas em 1938 apareceu uma pistola que tinha relação com nada produzido até então.

A nova pistola CZ 38 era uma grande arma automática com um simples sistema de recuo que disparava cartuchos de 9mm, mas diferente de todas as outras pistolas, podia acomodar outros tipos de cartuchos mais fortes. O cão da arma não podia ser inclinado com a mão, como na maioria das pistolas da época, somente o gatilho podia inclinar e soltar o cão. Isto requeria uma maior força na hora de puxar o gatilho e mirá-la com maior precisão era difícil. A arma, por ser facilmente desmontável, podia ser facilmente limpa.

Poucas destas pistolas foram produzidas para o Exército Tcheco até a entrada dos Alemães, mas ela continuou em produção por mais algum tempo. Era conhecido pelos alemães como Pistole P 39(t) e a maioria serviu com forças policiais e unidades de segunda linha. Poucas sobreviveram após 1945. É um dos poucos projetos de pistolas que não contribuiu em novos projetos.

Especificações da CZ 38

Cartucho: 9mm
Comprimento: 198mm
Comprimento do cano: 119mm
Peso: 0,909kg
Velocidade inicial do projétil: 296m/s
Pente: 8 cartuchos

sábado, 3 de outubro de 2009

Heinkel He 115


Usado extensivamente pelos pilotos da Kriegsmarine durante a guerra, o bimotor Heinkel He 115 foi desenvolvido em competição com o Blohm & Voss Ha 140. Seu primeiro voo ocorreu em 1936 e dois anos depois ja havia estabelecido oito recordes de velocidade na sua classe de avião. A versão He 115A-1 entrou para a Luftwaffe em 1938. A versão seguinte He 115A-2 foi também importada para a Noruega e Suécia.

Em 1939, cerca de sessenta He 1 ISA e He 115B serviam com a Kustenfliegergruppen. Além de missões de reconhecimento sobre o Mar Báltico durante a campanha na Polônia, também foram responsáveis por colocar minas navais próximo a costa das Ilhas Britânicas. A primeira missão deste tipo foi efetuada por três He 115 nos dias 20 e 21 de Novembro de 1939. Essas atividades continuaram por dois anos. As unidades responsáveis por estas missões perderam 33 aeronaves, a maioria durante a Batalha da Grã-Bretanha sob fogo das armas antiaéreas inglesas.


Antes do fim da Batalha da Grã-Bretanha o modelo He 115C ja estava em serviço com mais armamento para a sua defesa. O He 115C-2 tinha flutuadores mais fortes que o possibilitavam operar na neve e no gelo. O He 115C-3 e He 115C-4 eram especialistas em colocação de minas e em ataques com torpedos. Em 1941, com a campanha na União Soviética, a produção deste avião foi parada para favorecer outras aeronaves. Em 1943, com a volta de sua produção, 141 He 115E foram entregues para a Luftwaffe. Alguns eram equipados com canhões de 20mm sob o nariz.

No fim da campanha na Noruega, dois He 115A e um He 115B fugiram para aInglaterra e foram testados pela RAF antes de serem utilizados em missões entre o Reino Unido e a Noruega e no Mediterrâneo. A produção chegou a 500 exemplares.

Especificações do Heinkel 115C-1

Tipo: hidroavião de três assentos, torpedeiro, para reconhecimento e colocação de minas navais
Motor: dois motores radiais BME 132K de 960hp
Performance: velocidade máxima: 300km/h a 1.000 metros de altura; sobe até 1.000 metros em 6 minutos; alcance: 2800km
Pesos: vazio: 6.870kg; máximo na decolagem: 10.680kg
Dimensões: envergadura: 22,28m; comprimento: 17,3m; altura: 6,59m; área da asa: 86,7m²
Armamento: uma metralhadora de 7,92mm e um canhão de 15mm no nariz, uma metralhadora de 7,92mm fixadas nas naceles de cada motor e viradas para trás, uma metralhadora no cockpit traseiro, provisão para 1.250kg de bombas, minas ou um torpedo de 500kg

domingo, 27 de setembro de 2009

Henschel Hs 132


Durante 1943, experiências mostraram que ataques convencionais com bombardeiros de mergulho, como o Junkers Ju 87, eram muito vulneráveis sem apoio de caças. A companhia Henschel, em 1944, apresentou propostas para um bombardeiro de assento único propulsionado por um motor a jato BMW 109-003E-2 montado sobre a fuselagem. Ele lembrava o Heinkel He 162 Salamander, mas suas asas eram montadas no meio da fuselagem e o piloto ficava deitado e posicionado de barriga para baixo. Muita madeira foi utlizada na sua construção e três protótipos foram encomendados.

A construção dos protótipos iniciou-se em Março de 1945 mas apenas o Henschel Hs 132 VI ficou completo e não chegou a ser testado em voo. Ao fim da guerra, os três protótipos foram capturados pelos Soviéticos. A primeira versão deveria carregar uma bomba de 500kg carregada sob a fuselagem; o segundo, equipado com um motor de 900kg de empuxo, deveria ter dois canhões MG 151 de 20mm montados no nariz; o terceiro, com um motor turbojato Hemkel-Hirth 109-011A de 1.300kg de empuxo, carregaria uma bomba de 1.000kg e deveria ter duas armas MK 103 de 30mm e duas armas MG 151 de 20mm.

Especificações do Henschel He 132 VI

Tipo: bombardeiro de mergulho de assento único
Motor: um BMW 109-003E-2 desenvolvendo 800kg de empuxo
Performance: velocidade máxima: 780km/h a 6.000 metros de altura; teto operacional: 10.250 metros; alcance: 680km
Peso: máximo na decolagem: 3.400kg
Dimensões: envergadura: 7,20m; comprimento: 8,90m; área da asa: 14,82m²
Armamento: uma bomba de 500kg

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Heinkel He 178


A primeira aeronave do mundo a voar propulsionada apenas por motor a jato, o Heinkel He 178 voou pela primeira vez em 27 de Agosto de 1939 sob o comando de Erich Warsitz. Os primeiros passos para este avião foram tomados em 1936 quando Ernst Heinkel engajou os serviços do pioneiro da turbina a gás na alemanha, Dr. Hans Pabst von Ohain e seu assistente Max Hahn. O primeiro modelo de turbina, HeS 1 foi testado em Setembro de 1937 e a versão HeS 3 foi cancelada com o avião Heinkel He 118.

A nova versão HeS b3 foi testada em 1939 com a aeronave Heinkel He 178. Essa aeronave tinha a estrutura das asas feita de madeira e metal. Os trens de pouso eram retráteis. A entrada do ar para o motor ficava no nariz. No seu primeiro voo, a turbina do 178 ingeriu um passáro que causou um incêncio, mas a aeronave conseguiu aterrisar em segurança. Foi mais tarde testado com um motor HeS 6 de 590kg de empuxo, mas problemas estruturais limitavam sua velocidade a 600km/h. O 178 foi depois movido ao Museu Aéreo de Berlim mas acabou destruído em um bombardeio aliado em 1943.

Especificações do Heinkel He 178

Tipo: avião de assento único para pesquisas
Motor: uma turbina centrífuga Heinkel HeS b3 desenvolvendo 500kg de empuxo
Performance: velocidade máxima (estimada): 580km/h ao nível do mar; velocidade de pouso: 165km/h
Pesos: vazio: 1.590kg; máximo: 1.990kg
Armamento: nenhum

domingo, 20 de setembro de 2009

Aerosan

NKL-26.

Os aerosans são tipos de snowmobiles ou motos de neve propulsionados por uma hélice que foram produzidos na União Soviética primeiramente por Igor Sikorsky entre 1909 e 1910. Eram utilizados em comunicações, auxílio médico, patrulhamento de fronteiras e serviram na Guerra de Inverno e na Segunda Guerra Mundial. Os variados modelos podiam levar desde dois até cinco homens e alguns eram equipados com uma metralhadora.

RF-8.

Durante a Segunda Guerra foram muito utilizados em missões de reconhecimento graças a sua alta mobilidade em neve profunda. Sua velocidade ficava entre 25km/h e 35km/h na neve profunda, onde a maioria dos veículos não conseguia nem ao menos se mover. Eram também utilizados em combate em cooperação com unidades equipadas com esquis. Feitos de madeira compensada e revestidos por uma fina blindagem de metal eles não eram utilizados em missões de assalto por serem muito vulneráveis.


Especificações do RF-8

Tripulação: 2
Peso: 0,82 toneladas
Dimensões: largura: 2,5m; comprimento: 5,1m; altura: 2,7m
Performance: velocidade máxima: 50km/h
Motor: GAZ-M-1 desenvolvendo 50hp
Armamento: uma metralhadora de 7,62mm

Tanque SMK


O SMK (Sergius Mironovitch Kirov) foi desenvolvido pela União Soviética antes da Segunda Guerra Mundial e era conhecido pela inteligência alemã como T-35C. Era produzido na fábrica de Kirov localizada em Leningrado. O SMK estava entre os projetos que competiam para substituir o caro e não confiável T-35. Os testes do SMK e seus concorrentes, entre eles o KV-1, ocorreram na Guerra de Inverno. O KV-1 acabou sendo escolhido por causa de sua maior resistência contra os armamentos antitanque finlandeses. A blindagem do SMK variava entre 20mm e 60mm. Cerca de 150 projéteis eram carregados para a arma da torre superior e 300 projéteis para a arma da torre inferior.

Especificações do SMK

Tripulação: 7
Peso: 55 toneladas
Dimensões: comprimento: 8,75m; largura: 3,36m; altura: 3,35m
Performance: velocidade máxima: 35km/h; alcance: 220km
Motor: um motor GAM-34BT desenvolvendo 850hp
Transmissão: 6 marchas
Armamento: primário: uma arma de 76,6mm L-11 localizada na torre superior e outra arma de 45mm M1935 localizada na torre inferior; secundário: 3 metralhadoras de 7,62mm

sábado, 19 de setembro de 2009

Hawker Hurricane


O primeiro caça monoplano e o primeiro com uma velocidade máxima de 483km/h a entrar em serviço na RAF, o Hawker Hurricane foi projetado por Sydney Camm e voou pela primeira vez em 6 de Novembro de 1937. O Hawker Hurricane Mk I, equipado com o motor Rolls-Royce Merlin II de 1.030hp e com oito metralhadoras de 7,7mm, foi o principal caça britânico na Batalha da Grã-Bretanha em 1940, e destruiu mais aeronaves inimigas do que qualquer outra.


Depois vieram o MK IIA que tinha uma motor Merlin XX de 1.280hp introduzido em 1940, o MK IIB, introduzido em 1941, que tinha doze metralhadoras e o Hurricane MK IIC, também introduzido em 1941, equipado com quatro canhões de 20mm. Essas versões eram capazes de carregar até 227kg de bombas sob as asas. Esses aviões serviram como caças, caças-bombardeiros, caças noturnos e serviram também em missões de reconhecimento até 1943. O MK II era extensivamente usado como um caça noturno em missões de defesa sobre a Inglaterra e em incursões noturnas sobre os campos de bombardeiros alemães na França.


O Hurricane MK IID tinha um canhão antitanque de 40mm. Duas dessas armas eram carregadas sob as asas e essa versão foi particularmente um sucesso no Norte da África. O MK IV era capaz de carregar até oito foguetes de até 27,2kg. Cerca de 14.000 Hurricanes foram produzidos, incluindo 1.451 produzidos no Canadá. Neste total também está incluso os modelos Sea Hurricane que serviam em porta-aviões. Sempre lembrado como lento entro os caças Ingleses, ele tinha uma ótima manobrabilidade e aguentava considerável dano em batalha.


Especifiações do Hawker Hurricane MK IIC

Tipo: caça-bombardeiro de assento único
Motor: um Rolls-Royce Merlin XXV de 12 pistões desenvolvendo 1.280hp
Performance: velocidade máxima: 541km/h; sobe até 6.095m em 9,1 minutos; teto operacional: 10.850m
Pesos: vazio: 2.605kg; máximo na decolagem: 3.950kg
Dimensões: envergadura: 12,9m; comprimento: 9,84m; altura: 4m; área da asa: 23,92m²
Armamento: quatro canhões de 20mm mais provisão para duas bombas de 110kg ou uma bomba de 230kg

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

T-34


O tanque médio T-34 tornou-se uma lenda e foi uma das armas que ganhou a Segunda Guerra Mundial. Ele teve sua origem no tanque BT-7 e seus antepassados. Os primeiros resultados das séries BT conhecidos como A-20 e A-30, produzidos em 1938 como desenvolvimentos do BT-IS, acabaram para favorecer um tanque pesado mais blindado com uma arma mais forte conhecido como T-32. No T-32 podem ser observadas muitas características que iriam fazer parte do T-34.

Com o requerimento de mais blindagem nos tanques nasceu o T-34. A produção iniciou em 1940 e o modelo T-34/76A logo encontrava-se nas linhas de produção em massa. Quando os Alemães invadiram a União Soviética em 1941, tiveram uma surpresa, pois a blindagem do T-34 (mínima de 18mm e máxima de 60mm) aguentava quase todas as armas antitanques alemãs e seu poderosos canhão IV30 de 76,2mm, que logo seria substituído pelo ainda mais poderoso IV40, era efetivo contra a maioria dos Panzers. Seu armamento secundário consistia de duas metralhadoras de 7,62mm.

De 1941 em diante, o T-34 foi produzido em inúmeros modelos, a maioria deles com poucas diferenças externas. As demandas de produção requeriam bastante atividade e mesmo com muitas linhas industriais desativadas após 1941, o T-34 era entregue aos milhares. Métodos para salvar tempo, como deixar superfícies sem pintura, eram utilizados na sua produção. O próximo modelo foi o T-34/76B.


Em serviço, o T-34 era utilizado em todas as missões como combates, reconhecimento, engenharia e veículos de recuperação. Ele podia ser transformado em um blindado de trasnporte ao simplesmente carregar soldados em sua carenagem por longas distâncias. Estas tropas transportadas pelos T-34 tornaram-se o flagelo das tropas Alemãs quando estes ja encontravam-se na defensiva.

Sucessivos desenvolvimentos acarretaram no T-34/76C que tinha uma maior torre, T-34/76D que tinha uma torre hexagonal e provisão para tanques de combustível ejetáveis, T-34/76E com uma cúpula na torre que era feita toda de construção soldada, T-34/76F que era igual ao modelo 76E mas o método empregado na construção de sua torre era diferente. A arma de 76,2mm foi substituída pela arma de 85mm do tanque pesado KV-85 e essa versão passou a ser denominada de T-34/85. Versões com armas de 85mm, 100mm e 122mm também foram produzidas. Havia até versões equipados com lança-chamas.

Foi como tanque de batalha que o T-34 teve seu maior êxito. Disponível em grandes números ele teve a supremacia nos campos de batalha forçando os Alemães para a defensiva e ganhando para a União Soviética a Grande Guerra Patriótica.


Especificações do T-34/76A

Tripulação
: 4

Peso
: 26 toneladas

Motor
: um V-2-34 V12 movido a diesel desenvolvendo 500hp

Dimensões
: comprimento: 5,92m; largura: 3m; altura: 2,44m

Performance
: velocidade máxima na estrada: 55km/h; alcance máximo: 186km

Armamento: uma arma de 76,2mm e duas metrlhadoras de 7,62mm

T-34 Modelo 1941/42, Front de Leningrado, 1942.

T-34 Modelo 1943, Guards Tank Brigade, Front de Leningrado, 1943.

T-34 Modelo 1943, Regimento de Tanque da Engenharia, 1944. Equipado com o destruidor de minas.

T-34 Modelo 1943, Guards Tank Brigade, Front de Leningrado, 1943.

T-34 modelo 1943, SS Panzer Division "Das Reich", Kursk.

T-34-85, Front Ucraniano, 1944.

T-34